LIBERADO

Goiânia não deve exigir passaporte da vacina nem restringir carnaval

Tendência é que a prefeitura libere eventos carnavalescos na capital, uma vez que cidade não tem grandes festas que atraem turistas

Goiânia não deve exigência de passaporte da vacina e nem restrição ao carnaval
Tendência é que a prefeitura libere eventos carnavalescos na capital, uma vez que cidade não tem grandes festas que atraem turistas (Foto: Jucimar de Sousa Mais Goiás)

Apesar de ainda não haver martelo batido, Goiânia não deve adotar a exigência do passaporte da vacina e nem proibições para realização do carnaval, segundo indicativos da prefeitura. Conforme uma fonte ligada à Saúde Municipal ouvida pelo Mais Goiás, a tendência é que a prefeitura libere eventos carnavalescos na capital, uma vez que cidade não tem grandes festas que atraem turistas como em outros municípios.

Quanto à exigência do passaporte da vacina – comprovante da conclusão do esquema vacinal contra a Covid-19 – para acesso a eventos e estabelecimentos comerciais, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), sinalizou que a intenção já estaria descartada em Goiânia. Segundo ele, atualmente já há exigência de apresentação da comprovação da imunização via aplicativo Conecte SUS ou testagem para acessar eventos sociais.

Já quanto ao carnaval na cidade, fonte vinculada à Saúde Municipal ouvida pelo Mais Goiás afirmou acreditar que não haverá nenhuma restrição, uma vez que Goiânia não é um dos polos turísticos para esse evento no estado. “Não somos uma cidade tipicamente turística. Se fosse como Caldas Novas, tudo bem, mas Goiânia não tem esse perfil”, disse.

Governo de Goiás pode adotar passaporte da vacina

Com a chegada da variante ômicron da Covid-19 no Brasil, e a estagnação dos números da cobertura vacinal em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) avalia a adoção de medidas mais severas de incentivo à população para se imunizar.

Uma dessas possíveis medidas é a obrigatoriedade da apresentação do passaporte da vacina – documento que comprova o recebimento das duas doses do imunizante – para acessar estabelecimentos comerciais e públicos.

Ao Mais Goiás, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, disse recentemente que a “SES está analisando o cenário epidemiológico e verificando algumas experiências de outros locais para ver o que é mais viável e o que é factível”, afirmou, ao destacar que a adoção da exigência do passaporte vacina é uma possibilidade.