REAÇÃO

Goiânia: polícia investiga caso de mulher que foi internada em UTI após preenchimento no bumbum

Delegada investiga se produto utilizado foi o responsável pelo caso

Goiânia: polícia investiga se houve imperícia em caso de mulher que foi internada em UTI após preenchimento no bumbum
Goiânia: polícia investiga se houve imperícia em caso de mulher que foi internada em UTI após preenchimento no bumbum (Foto: Reprodução - Redes Sociais)

Uma mulher de 29 anos está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Premium, em Goiânia, depois de realizar um preenchimento no bumbum em uma clínica no setor Urias Magalhães. Trata-se da profissional autônoma Betânia Lima Guarda. O Mais Goiás não conseguiu confirmar a situação da vítima junto à unidade saúde.

O caso é investigado pela Polícia Civil. Segundo a delegada Emília Podestà, a corporação tomou conhecimento dos fatos na última segunda-feira (26) – a vítima passou mal no mesmo dia, no momento da aplicação. “Na terça começamos a fazer a oitiva de todos os envolvidos. A suspeita inicial é de falta de perícia da profissional”, diz a delegada ao ressaltar que ainda não é possível afirmar se houve crime.

Foi relatado, ainda, que a mulher teria sido internada com uma embolia pulmonar ou uma pneumonia viral. Ainda de acordo com a delegada, outra pessoa, em Aparecida de Goiânia, teve uma reação semelhante ao fazer uso do mesmo produto. “Profissionais diferentes em clínicas diferentes.” Emília revelou que as duas profissionais colaboraram e, inclusive, levaram os itens para a investigação.

“Essas amostras foram encaminhadas para o instituto de criminalística para avaliar. Também encaminhamos os prontuários das vítimas ao Instituto Médico Legal (IML) para analisar se o quadro é próprio de imperícia ou do próprio produto”, ressaltou. A Vigilância Sanitária também verifica se o produto é permitido. “O laboratório informa que existe a autorização da Anvisa, mas que recolherá o produto até que tudo se esclareça.”

Ainda não é possível dizer se houve crime, conforme reforça a delegada. Em relação ao prazo para as demandas da polícia, Emília esclarece que não há prazo.