TRÂNSITO

“Goiânia precisa de metrô”, afirma professor com doutorado na área de mobilidade

A solução para os gargalos de mobilidade em Goiânia passa pela construção de um metrô…

Prefeitura de Goiânia adia pregão para locação de equipamentos voltados para segurança de ruas e avenidas (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)
Prefeitura de Goiânia adia pregão para locação de equipamentos voltados para segurança de ruas e avenidas (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

A solução para os gargalos de mobilidade em Goiânia passa pela construção de um metrô e de linhas de trem de subúrbio para conectar a capital aos municípios da região metropolitana. É o que afirma Benjamim Jorge Rodrigues, doutor em transportes pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

“Não basta o BRT Norte-Sul. Em cidades com população acima de 700 mil habitantes, é preciso implantar sistema de transporte coletivo de massa. Goiânia precisa do metrô. O metrô, combinado com a prestação de serviços de qualidade, é o que vai fazer com que as pessoas deixem o transporte individual e passem a utilizar o transporte coletivo, como acontece nas principais cidades do mundo”, afirmou Benjamim Jorge em entrevista à rádio Sagres, na manhã desta segunda-feira (30). “O BRT pode transportar 10 mil passageiros em horário de pico, enquanto o metrô transporta 20, 30 ou 40 mil pessoas por hora”.

Ainda de acordo com o professor, além de construir um metrô, o planejamento para o transporte coletivo de Goiânia alusivo às próximas décadas deve incluir também a criação de linhas de trem de subúrbio, para ligar a capital aos municípios da região metropolitana (como ocorre em São Paulo, Londres e Paris, por exemplo).

“Esses trens de subúrbio levariam as pessoas até um terminal onde elas entrariam em um sistema de transporte de massa, um metrô por exemplo. Ligado ao metrô nós teríamos o VLT ou o BRT. Mas, para isso, é necessário um planejamento bem feito. Para que o transporte melhore não só em Goiânia, mas em toda a região metropolitana”, diz Benjamim.