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Goiânia tem menos passageiros em ônibus que no fim de junho

Segundo RedeMob, 181 mil pessoas utilizaram o transporte coletivo em 30/6; foram 178.647 na última quinta (16)

Goiânia tem menos passageiros em ônibus que no fim de junho
Goiânia tem menos passageiros em ônibus que no fim de junho

Segundo informações da RedeMob Consórcio, o retorno dos passageiros, mesmo com o novo decreto de abertura das atividades não essenciais, segue muito abaixo de antes da pandemia. No primeiro dia de volta, 14 de julho, houve queda de 67% em relação a 9 de março, antes da pandemia. O número também está abaixo do final de junho, já no período pandêmico, mas antes da quarentena 14×14.

Em números, isso representa um fluxo de 174.223 pessoas nos ônibus, nesse retorno, contra 521.630, em 9 de março. No terceiro dia (16), contudo, a queda foi de 66% (178.647).

Em relação ao dia 30 dia junho, também não houve aumento: naquela data, eram 181.197 – aqui, a diferença foi de 3,8% (em relação ao dia 14). “Estes números demonstram que o retorno no fluxo de passageiros no sistema de transporte público não foi e talvez não será automático”, relata a assessoria da RedeMob.

Destaca-se que, no dia 30 de junho, ainda não vigorava a quarentena intermitente – 14 dias somente com atividades essenciais abertas e 14 dias com flexibilização. Neste período, não foi informado o fluxo de passageiros.

O consórcio, que opera a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos, inclui as concessionárias: Rápido Araguaia Ltda; HP Transportes Coletivos Ltda; Viação Reunidas Ltda; Cooperativa de Transporte do Estado de Goiás (Cootego); e Metrobus Transporte Coletivo S.A.

Decreto

Na última segunda-feira (13), o prefeito Iris Rezende (MDB) assinou um decreto que suspendeu a quarentena intermitente (14×14), que foi adotada no dia 1º de julho. O documento, no parágrafo primeiro do artigo 2º, estabelece a manutenção das das atividades “não se aplicando o revezamento do decreto anterior, salvo se análise sistemática dos indicadores epidemiológicas” e capacidade de leitos de Goiânia apontarem perigo de colapso.

O decreto abriu praticamente toda a atividade econômica na capital, incluindo restaurantes, bares, feiras especiais, camelódromo e região da Rua 44, atividades até então não contempladas com as flexibilizações já impostas na cidade.

Este texto foi redigido após pressão do setor produtivo da capital, sobretudo de entidades ligadas a empresários do ramo do comércio, restaurantes e bares.