Vírus Influenza

Goiânia tem redução de 47% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

Em Goiânia, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tiveram queda de 47% desde…

Em Goiânia, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tiveram queda de 47% desde o pico de ocorrência em abril de 2016 até maio. No período observado, as notificações passaram de 122 para 65. Os números são resultados da antecipação da campanha de vacinação contra a gripe na Capital.

“Quanto ao agente causador dos casos notificados de SRAG, há o predomínio de Influenza A (H1N1)”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Flúvia Amorim. Dos 237 casos da Síndrome registrados até 10 de junho, 83 (35%) foram confirmados por Influenza A.

A cobertura vacinal acima de 80% em todos os grupos prioritários é fator determinante na redução dos casos. Já foram aplicadas 346.763 doses em Goiânia. Entre idosos, trabalhadores de saúde e portadores de doenças crônicas, mais de 100% destas populações já foram imunizadas. A média total dos grupos imunizados chega a 102,4%.

Tendência de queda

Dados preliminares referentes ao mês de junho apontam uma redução ainda maior da sídrome do que a observada no período anterior. Até o dia 10, foram confirmados seis casos, o que representa uma diminuição de 95% em relação ao pico de ocorrência, em abril. Para Flúvia Amorim, “mesmo com o tempo seco e frio observado nos últimos dias, os números continuam a cair. A decisão de antecipar a campanha de vacinação foi decisiva na redução dos casos”.

Com o aumento das notificações a partir de março, a Prefeitura de Goiânia, por meio da SMS e em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, solicitou ao Ministério da Saúde a antecipação da Campanha Nacional de Vacinação para o início de abril. “A medida foi tomada diante da circulação precoce do vírus H1N1 na Capital”, lembra Flúvia Amorim.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave é caracterizada por febre acompanhada de tosse ou dor de garganta, falta de ar e desconforto respiratório. Todos os casos devem ser notificados ao Serviço de Vigilância Epidemiológica.