LEVANTAMENTO

Goiás Pesquisas/Mais Goiás: 96,7% dos moradores de Goiânia confiam na Rotam

Dos entrevistados, 93,8% veem como necessárias as mortes ocorridas durante a ação do grupo

Homem que já responde pro tráfico e roubo é flagrado com 118 papelotes de cocaína Ele confessou que vendida drogas em Goiânia
(Foto: PM - Reprodução)

Levantamento do Instituto Goiás Pesquisas, em parceria com o Mais Goiás, afirma que 96,7% dos moradores de Goiânia confiam no trabalho da Rondas Ostentivas Táticas Metropolitanas (Rotam) – 97,1% dizem conhecer o trabalho da equipe. A pesquisa verificou a opinião do goianiense sobre a atuação da Rotam por meio de entrevista com 821 pessoas entre novembro e dezembro de 2023.

Vale citar, 51,6% dos entrevistados eram homens. Por idade, ouviu-se pessoas de 18 a 24 anos (10,1%), 25 a 34 anos (34,7%), 35 a 44 anos (27,8%), 45 a 54 anos (13,4%), 55 a 64 anos (8,2%) e aqueles com 65 anos ou mais (5,8%).

Em relação à instrução, 20,7% revelaram ter ensino superior; enquanto 45,9% disseram ter ensino médio; 25,6%, ensino fundamental; 5,4% lê e escreve; e 2,4% não eram alfabetizados. Por renda, 2,7% não tinham rendimento; 38,3% declararam receber até um salário-mínimo; 43,5%, de um a três salários; 9,4%, de três a cinco salários; e 6,1% acima de cinco salários.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos.

Outros números

De volta a pesquisa, o Instituto também questionou acerca da estrutura da Rotam. 65,4% pontuaram que ela deveria ser ampliada, enquanto 23,2% acreditam que ela deva ser mantida como está. Outros 8,5% defenderam que esta precisa ser reformulada, enquanto 2,9% responderam pela extinção.

Ainda assim, 95,8% dos entrevistados acreditam que os integrantes da Rotam são pessoas honestas. Para 4,2%, corruptas. Sobre segurança pessoal, 97,1% disseram se sentir protegidos pela Rotam, enquanto 2,9% têm medo dela. Inclusive, 95,9% relataram já terem sido protegidos, enquanto 4,1% que foram vítima de abuso de poder.

Questionados se a Rotam deixa a sociedade mais segura, 96,7% responderam que sim, enquanto 3,3%, não. 93,8% deles também veem como necessárias as mortes ocorridas durante a ação do grupo, enquanto 6,2% pensam que estas poderiam ter sido evitadas.