Ocupação de leitos de UTI de Goiás sai do vermelho, mas ainda é uma das maiores

A taxa de ocupação de leitos de UTI voltados para a Covid-19 do Estado de Goiás está abaixo de 80% após quase quatro semanas na zona vermelha, mas ainda é uma das maiores do Brasil. O dado é do boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado na última quarta-feira (11), que mostrou que pela primeira a vez, desde 17 de julho de 2020, quando o Observatório começou a monitorar as taxas de ocupação, o país não tem nenhum estado na zona de alerta crítico (taxa superior a 80%).

Os dados obtidos pelo boletim são referentes a 9 de agosto e mostram Goiás com uma taxa de ocupação de leitos mantidos pelo Estado de 78%. Na tarde desta quinta-feira (12), esse número era de 77%. O índice indica uma melhora, uma vez que o estado aparecia na zona vermelha (alerta crítico) desde o boletim do dia 12 de julho, passando para a zona amarela (intermediária) no boletim do dia 9 de agosto.

Desde que a Fiocruz começou a série histórica de monitoramento dad taxas de ocupação de leitos, em julho de 2020, Goiás apareceu na zona vermelha 29 vezes. Conforme o último boletim do Observatório, o estado chegou a vigorar como o único no Brasil inteiro com taxa de ocupação acima de 80%. Porém, vale destacar que a taxa goiana ainda é uma das maiores do país.

Apesar de melhora na taxa de ocupação de leitos de UTI, presença da variante Delta preocupa

Mesmo com a pequena melhora no índice de leitos ocupados, a verificação do aumento de casos da variante Delta da Covid-19 (inicialmente conhecida como “cepa indiana”) preocupa a população. Na última quarta-feira (11), o Mais Goiás notificou que a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) já havia registrado 10 casos da variante e também a primeira morte causada por ela, registrada em Aparecida de Goiânia.

A vítima foi um idoso de 67 anos que estava internado na UTI do Hospital Garavelo. O óbito foi constatado no último domingo (8).