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Goiás teve 4,4% de aumento no PIB em 2023, aponta governo

Crescimento se deu através da atividade agropecuária, indústria e serviços

Goiás teve 4,4% de aumento no PIB em 2023, aponta governo Crescimento se deu através da atividade agropecuária, indústria e serviços

Goiás teve crescimento de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A informação foi apresentada pelo Governo de Goiás durante entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (27), no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. Segundo os dados apresentados, o aumento do PIB se deu através do aumento de 12,9% na atividade agropecuária, 3,8% da indústria e 2,2% nos serviços. De acordo com o diretor executivo do Instituto Mauro Borges, Erik Figueiredo, trata-se de um crescimento superior à média nacional.

Erik Figueiredo aponta que há um ciclo de crescimento econômico e incremento do trabalho, formal e informal, em Goiás. Segundo os dados apresentados, no quarto bimestre de 2023, havia 3,8 milhões de pessoas trabalhando no estado.

“Isso quer dizer que temos quase 50% da população trabalhando. Isso é um reflexo da dinâmica econômica. Hoje a cada 1% no crescimento do PIB, geramos o dobro de empregos do que geravámos na década de 2010. Tem algo diferente acontecendo na dinâmica do crescimento do emprego no estado”, diz.

Aumento na renda média

Entre os diversos índices econômicos positivos conquistados por Goiás, destaca-se ainda a renda média das famílias goianas, que cresceu 24,6% em 2023, fechando o ano em R$ 2.017 mensais.

O estado fol o terceiro do Brasil em termos de avanço – atrás somente do Amapá (29,1%) e de Minas Gerais (25,4%)- e ficou na oitava posição do ranking dos estados, segundo o IBGE.

Críticas

O governador Ronaldo Caiado (UB) voltou a fazer críticas à reforma tributária por diminuir a arrecadação dos estados. Segundo ele, os dados do governo estadual apontam para queda de arrecadação a partir das novas medidas implantadas.

Além disso, Caiado citou a medida provisória 1185 que altera regras nos benefícios fiscais de ICMS concedidos pelos estados.

“É algo demolidor. É inimaginável, o governo querer assaltar o bolso dos empresários, daquilo que o estado de Goiás fez de concessão para a indústria viesse para cá. Veja bem, abrimos mão de arrecadação para que a indústria para cá. E o governo baixa uma medida provisória que recalcula isso e cobra PIS e Cofins”, critica.

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