GREVE

Após 2 semanas, grevistas da educação de Goiânia ainda aguardam proposta do prefeito

“Estamos na esperança dele nos atender. Daqui não iremos sair enquanto uma contra-partida não for apresentada”, diz presidente do Sintego

Grevistas se mobilizam no Paço Municipal (Foto: Divulgação/Sintego)

Trabalhadores administrativos da Educação prometem enfrentar o cansaço para ‘vencer’ a ‘queda de braço’ de uma negociação que completa duas semanas nesta segunda-feira (16). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), a Assembleia que ocorre neste momento, no paço municipal, não vai encerrar enquanto o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) não entregar uma proposta concreta.

De acordo com a presidente do Sintego, Bia de Lima, ao longo das últimas duas semanas sequer houve um indicativo de proposta apresentada por Rogério Cruz. Ao Mais Goiás ela disse que está à espera do republicano em sua ante sala no 5º andar do paço. “Estamos na esperança dele nos atender. Daqui não iremos sair enquanto uma contra-partida não for apresentada”, avisa.

A paralisação dos serviços administrativos da Educação em Goiânia iniciou no dia 2 de outubro e de lá pra cá pouco avançou nas negociações. Eles pedem 6% de reajuste na data-base, construção de um novo plano de carreira e auxílio locomoção. 

De acordo com a presidente, ao longo dos últimos dias houveram conversas com o secretário de Educação, Rodrigo Caldas, mas o prefeito tem evitado o diálogo. “O secretário de educação tem se esforçado em buscar uma solução. Efetivamente, entendo que cabe ao prefeito resolver. Está nas mãos do prefeito”, salienta.

No lado de fora do Paço Municipal, os administrativos protestam com faixas expondo suas reivindicações. O ato teve início às 9h desta segunda. “A mobilização só será encerrada quando tiver uma proposta concreta”, avisam os grevistas.