Grevistas da Educação de Goiânia fazem nova assembleia na segunda (16)
De acordo com Sintego, diálogo não avançou desde que greve foi decretada
No dia em que vão completar duas semanas de greve, trabalhadores administrativos da Educação da Prefeitura de Goiânia vão se reunir em nova assembleia em frente ao Paço Municipal na próxima segunda-feira (16/10). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Goiás (Sintego), a expectativa é que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) os atenda para botar um fim à paralisação.
“A perspectiva de novo é que o prefeito chame para negociar. Até agora não chamou. Estamos mobilizando todos os que possam de alguma forma ajudar para que possamos resolver a questão rapidamente”, pontua a presidente do Sintego, deputada estadual Bia de Lima (PT).
De acordo com a presidente, ao longo dos últimos dias houveram conversas com o secretário de Educação, Rodrigo Caldas, mas o prefeito tem evitado o diálogo. “O secretário de educação tem se esforçado em buscar uma solução. Efetivamente, entendo que cabe ao prefeito resolver. Está nas mãos do prefeito”, salienta.
Greve da educação de Goiânia entra na segunda semana com quase 40% da rede prejudicada
De acordo com Sintego são 147 unidades que aderiram à greve num universo de aproximadamente 400 administrados pela Prefeitura de Goiânia que aderiram à greve. De acordo com a entidade, os serviços mais comprometidos são a limpeza dos locais, a cozinha que fica sem proporcionar lanches para os estudantes e até mesmo serviços ligados às secretarias.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), as principais demandas dos trabalhadores são reajuste no pagamento da data-base, auxílio-locomoção mas o principal mesmo se dá na reestruturação do plano de carreira para a categoria.
Uma nova assembleia ocorrerá na próxima segunda-feira (16/10) no Paço Municipal, mesmo dia em que a greve completará duas semanas. O objetivo é mais uma vez sensibilizar a Prefeitura de Goiânia e tentar um acordo para que a paralisação chegue ao seu fim. De acordo com o Sintego, até a última quarta-feira (11), véspera do feriado da Padroeira do Brasil, as negociações não tinham avançado.