SEXTORSÃO

Grupo que usava nome de delegado de Goiás para praticar extorsão é preso

A Polícia Civil de Goiás cumpriu 16 mandados judiciais contra um grupo criminoso suspeito de…

A Polícia Civil de Goiás cumpriu 16 mandados judiciais contra um grupo criminoso suspeito de se passar po um delegado para aplicar o “golpe dos nudes” contra pelo menos três vítimas goianas. Os mandados foram cumpridos na última sexta-feira (23), no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Charqueadas, Taquara, Viamão, Guaíba e Osório.
Grupo suspeito de usar nome de delegado para praticar extorsões é preso (Foto: Divulgação – PC)

A Polícia Civil de Goiás cumpriu 16 mandados judiciais contra um grupo criminoso suspeito de se passar por um delegado para aplicar o “golpe dos nudes” contra pelo menos três vítimas goianas. Os mandados foram cumpridos na última sexta-feira (23), no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Charqueadas, Taquara, Viamão, Guaíba e Osório.

De acordo com as investigações, as vítimas recebiam contato do suspeito por meio de redes sociais diversas. O criminoso se apresentava como uma mulher e, depois do primeiro contato, enviava imagens de nudez, passando-se pela jovem.

Na sequência, um homem se apresentava como pai da então jovem e informava que iria à delegacia denunciar os fatos, já que sua filha seria menor de idade. Momentos depois, uma outra pessoa fazia contato com a vítima informando ser o delegado que investigava o caso e, para “resolver” a situação do inquérito e evitar a prisão, exigia valores. Coagida, a vítima transferia os valores.

Segundo a polícia, os criminosos chegaram a usar o nome e fotos do delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, Alexandre Lourenço, para praticar extorsão.

Prisão de suspeitos de usar nome de delegado para praticar extorsões

A operação cumpriu um total de 16 mandados judiciais, sendo cinco de prisões temporárias, três de prisões preventivas e oito mandados de busca e apreensão.

Durante a investigação, a polícia também identificou outras duas vítimas: uma de São Paulo e outra do Amazonas. Contudo, calcula-se que o número de vítimas atingidas, no país, passe de 2 mil.

Os investigados poderão responder por diversos crimes de extorsão majorados. A pena chega a dez anos de reclusão. Além disso, também podem responder por associação criminosa, com pena de até três anos; falsa identidade com pena de até um 1 ano; e, eventualmente, poderão responder por lavagem de capitais, cuja pena chega a dez anos.

A operação contou com 60 policiais e foi realizada pela Polícia Civil de Goiás em parceria com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que prestou apoio fundamental nas diligências operacionais.