POLÍCIA

Homem baleado com a mãe em Aparecida de Goiânia responde por morte de três travestis

Homem atingido por tiros no final da manhã dessa terça-feira (27) é assassino confesso de…

Homem atingido por tiros no final da manhã dessa terça-feira (27) é assassino confesso de três travestis em 2012. Ele estava em um carro e foi vítima de uma tentativa de execução na Avenida Chevalier Neme Jafet, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. A mãe do homem também foi atingida por tiros. Os dois não correm risco de morte, e a mulher já recebeu alta médica.

Identificado como Vinícius Athos Dias, 27, é um dos acusados da morte de três travestis, em Aparecida de Goiânia, em setembro de 2012 — na época ele confessou o crime à polícia. No atentado com pelo menos 17 tiros, a mãe de Vinícuus Athos, Claudinéia Dias Soares, 41, também foi atingida, com dois tiros. As informações são da Polícia Civil (PC), que já apura a situação.

Segundo informações da PC, Vinícius Athos tem passagem por mais um homicídio. Ele é investigado na morte de Marcos Vinícios de Freitas Santos, em maio de 2013. O Grupo de Investigações em Homicídios de Aparecida de Goiânia não deu detalhes sobre essa investigação, mas fontes afirmaram que ele é um dos investigados pela delegacia.

Segundo informou o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), o homem permanece internado e coloca gesso em uma das pernas atingidas; ele não corre risco de morte. A mãe do rapaz já recebeu alta médica na tarde de hoje.

TRAVESTIS

Ele é suspeito de participar da morte, com um adolescente, de três travestis que faziam ponto na região dos motéis, às margens da BR 153, em Aparecida de Goiânia. O crime foi na madrugada do dia 7 de setembro. Foram mortos Expedito Mariano da Silva Júnior, a Milena; Juliano Almeida de Andrade, a Monique e Valdir Gabriel de Santana, a Gabriela.

É que na época o menor teria assaltado o travesti Expedito Mariano da Silva Júnior, conhecido como Milena. Levou bolsa, dinheiro e celular. Na fuga bateu o carro e acabou apreendido por policiais militares. Vítima e autor foram levados para o 4º DP, onde o travesti teria feito provocações e zombado do menor. “O travesti teria chamado o menor de moleque, feito provocações”, diz o delegado Fabrício Madruga Santos.