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Homem bate na namorada, e amigo dele agride adolescente que filmou cena

A Polícia Civil indiciou os dois homens acusados de bater em mulheres na última segunda-feira,…

A Polícia Civil indiciou os dois homens que foram filmados agredindo e impedindo uma mulher de sair de dentro de um carro, na última segunda-feira (5), em Uruaçu. O namorado da vítima, que dirigia o veículo, deverá responder pelo crime de vias de fato. Já o homem que estava no banco de trás, foi indiciado pelo crime de lesão corporal por ter dado um soco na adolescente que fez as imagens.
Polícia indicia homens suspeitos de agredir mulher dentro de carro, em Uruaçu (Foto: Reprodução - PC)

A Polícia Civil indiciou os dois homens acusados de bater em mulheres na última segunda-feira, em Uruaçu. O primeiro deles bateu na namorada e a impediu de sair do carro, depois de uma discussão. O segundo agressor é amigo do primeiro, estava no banco de trás e bateu em uma adolescente que passava na rua e filmou a cena.

A segunda vítima não tem parentesco nem amizade com a vítima do carro.

O primeiro acusado responderá pelo crime de vias de fato (contravenção penal prevista no artigo 21 da lei 3.688/41). O segundo, que deu um soco na menina que filmava a cena, vai responder por lesão corporal.

A investigação e a conclusão do inquérito aconteceram sem que a mulher registrasse um boletim de ocorrência. Isso aconteceu porque, m casos de violência doméstica, a vítima não precisa manifestar interesse em prosseguir com as investigações.

Ao ser localizado, o namorado da mulher disse à polícia que o crime aconteceu durante uma discussão. Ele puxou o cabelo e deu tapas na namorada. Mas, como ela não ficou com hematomas no corpo, a lei tipifica a conduta como menos grave: pena prevista é de prisão simples de 15 dias a 3 meses.

Já a adolescente que filmou a cena registrou ocorrência pela agressão que sofreu. Neste caso, a polícia considerou que ela foi vítima de lesão corporal leve, pelo fato de ter ficado com o olho roxo. A conduta mais grave tem pena prevista mais alta, podendo resultar em detenção de três meses a um ano.

Como não houve flagrante, os dois homens não foram presos nem tiveram seus nomes divulgados. O Mais Goiás não conseguiu localizar a defesa até a última atualização desta matéria.

Agora, o inquérito será remetido à Justiça de Goiás.