CALDAS NOVAS

Homem indiciado por atestado médico falso pode pegar até seis anos de prisão e multa

Um homem indiciado pela Polícia Civil pode pegar até seis anos de prisão e multa…

Homem indiciado por atestado médico falso pode pegar até seis anos de prisão e multa
Homem indiciado por atestado médico falso pode pegar até seis anos de prisão e multa - (Foto: Divulgação/PC)

Um homem indiciado pela Polícia Civil pode pegar até seis anos de prisão e multa por apresentar um atestado médico falso para faltar ao trabalho no último réveillon, em Caldas Novas, no sul do Estado. Segundo a PC, o próprio patrão desconfiou da autenticidade do documento e fez a denúncia. A investigação apontou erros no atestado apresentado que comprovaram a fraude.

O delegado responsável pelo caso, Tiago Ferrão disse que, no documento que, foi apresentado no dia 30 de dezembro de 2021 consta que o paciente teria passado por uma consulta na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo necessários 10 dias de repouso devido a uma gripe. Ao notar a fraude, o empregador procurou a delegacia de polícia.

Atestado falso

De acordo com a PC, o atestado médico entregue continha timbre da Unidade de Pronto Atendimento e carimbo de médico, mas não sua assinatura, além de outras inconsistências.

Para a polícia, o médico cujo carimbo foi aposto ao documento afirmou que não atende na UPA há cerca de sete anos e que não atendeu aquele paciente. Inclusive, que na data do suposto atendimento, estava fora da cidade. Até mesmo o número do CRM estava errado, pois continha um dígito a mais no final.

Ainda segundo a PC, outros elementos confirmaram a falsidade, a exemplo da diferença de tons de cor na impressão do documento e da diferença do modelo apresentado para o modelo-padrão de atestado médico da UPA.

A unidade de saúde informou que o suspeito não recebeu nenhum atendimento médico na data informada.

Homem foi indiciado por uso de documento público falso

Conforme a PC, o homem confessou que apresentou o atestado médico no setor de recursos humanos da empresa, contudo não forneceu mais detalhes do fato, optando por permanecer em silêncio no restante do interrogatório.

O homem foi indiciado pelo crime de uso de documento público falso, cuja pena pode chegar a até seis anos de prisão e multa.