IMPASSE

Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas

A Associação de Hospitais Privados de Goiás (Apahceg) comunicou nessa quarta (2) que suspendeu o…

35% das UTIs exclusivas para tratamento da Covid19 serão Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas e cobram dívida (Foto: Divulgação)
35% das UTIs exclusivas para tratamento da Covid19 serão Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas e cobram dívida (Foto: Divulgação)

A Associação de Hospitais Privados de Goiás (Apahceg) comunicou nessa quarta (2) que suspendeu o atendimento a usuários do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores da prefeitura de Goiânia (Imas).

A Apahceg afirma que o Imas tem dívidas com prestadores de serviço em atraso há mais de cinco meses. Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados serão mantidos.

“A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, diz a nota.

A associação afirma ainda que suspendeu o atendimento aos usuários do instituto “após inúmeras tentativas” de negociação e que os prestadores de serviço continuarão abertos ao diálogo.

O que diz o Imas

O Imas contesta a acusação da Apahceg de que há débitos em aberto há cinco meses. Reconhece que há pendências, mas pondera que são pontuais e restritas a poucos estabelecimentos. E que todos eles já foram procurados pela direção para negociar.

O instituto afirma também que, do ponto de vista legal, a rede de hospitais, clínicas e bancos de sangue privados não pode interromper o convênio como interrompeu, porque o contrato prevê notificação e prazo de um mês para o Imas contornar a situação. Só então, diz o órgão, é que pode acontecer o distrato.

“Essa notícia nos causou surpresa. Não fomos comunicados oficialmente. Pelo que rege o contrato, eles tem que nos notificar e, depois disso, tem que se passar 30 dias para se paralisar o serviço”, diz o presidente do Imas, Júnior Café. “Sobre os pagamentos, nós fizemos as tratativas para que tão logo a gente retome os repasses e os serviços voltem à normalidade.

Leia também no Mais Goiás

Vacinação de crianças é ampliada para 11 UBS, em Anápolis

Janeiro 2022: Número de mortes por covid-19 em Anápolis é o maior desde agosto de 2021

Em um ano de vacinação, quase 70% dos brasileiros já tomaram 2 doses