Saúde

Hospital municipal de Sanclerlândia passa por interdição do Cremego

O Hospital Municipal São Vicente de Paula, em Sanclerlândia, a 136 quilômetros de Goiânia, passou…

O Hospital Municipal São Vicente de Paula, em Sanclerlândia, a 136 quilômetros de Goiânia, passou por uma interdição ética do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), nesta quarta-feira (20). O motivo da mesma foi a constatação de que recomendações feitas pelo conselho, sobretudo em relação à estrutura física e aos equipamentos do local, não foram cumpridas.

De acordo com a Prefeitura de Sanclerlândia, em 2013 algumas recomendações de mudanças foram feitas e, na última vistoria realizada pelo Cremego, no dia 21 de agosto de 2017, os equipamentos solicitados ainda não estavam instalados. Porém todos os aparelhos foram adquiridos e o envio da nota relativa à compra vai ser feita.

Ainda segundo a Prefeitura, três áreas do hospital já passaram por reforma e readequação de acordo com o recomendado. De acordo com a administração municipal, por se tratar de uma interdição ética, novos procedimentos como internações e cirurgias ficaram suspensos, contudo os pacientes que já se encontravam na unidade e as consultas médicas foram realizadas normalmente.

O prefeito de Sanclerlândia, Itamar Leão (PSDB), o secretário de saúde, Valdivino Mendonça e o procurador do município, Everaldo José dos Santos, se reuniram com o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis e assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Diante da assinatura do documento, o hospital foi desinterditado.

O TAC estabelece o prazo de dez dias para que o hospital instale um gerador de energia, objetos necessários para a realização de procedimentos de pronto-atendimento e substâncias utilizadas em situações de emergência.

Além disso, em até 60 dias a unidade deve providenciar e apresentar ao Cremego os relatórios de saúde dos funcionários do hospital e, em 180 dias, deve reformar o prédio com a finalidade de eliminar as infiltrações. Caso não haja o cumprimento do acordo, o local pode passar por uma nova interdição ética por parte do conselho.