ESTELIONATO

Idosa é presa suspeita de sacar aposentadoria de outras pessoas

Uma mulher de 67 anos que já havia sido autuada anteriormente por estelionato e uso…

Maria da Piedade Silva: flagrada no momento em que, com documento falso, deu entrada para receber um benefício de mais de R$ 50 mil (Foto: Polícia Civil)
Maria da Piedade Silva: flagrada no momento em que, com documento falso, deu entrada para receber um benefício de mais de R$ 50 mil (Foto: Polícia Civil)

Uma mulher de 67 anos que já havia sido autuada anteriormente por estelionato e uso de documentos falsos foi presa em flagrante no momento em que tentava sacar mais de R$ 50 mil de uma aposentada que mora em outro estado. De acordo com as investigações, Maria da Piedade Silva dos Santos já havia conseguido sacar R$ 1.500, de outra vítima, no último mês de julho.

A equipe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (GREF), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) chegou até a idosa depois que funcionários de um banco de Goiânia desconfiaram de uma suposta aposentava que tentava sacar uma grande quantia em dinheiro. Quando foi abordada, Maria da Piedade estava com documentos de uma mulher que mora no Maranhão, e que, de fato, tem direito a receber mais de R$ 50 mil do fundo previdenciário.

Câmeras de segurança mostram idosa dentro do banco (Foto: Polícia Civil)

Câmeras de segurança mostram idosa dentro do banco (Foto: Polícia Civil)

“Nós precisamos identificar agora quem são os outros criminosos que estão agindo junto com ela aqui em Goiás, e que, inclusive, já conseguiram sacar outras quantias anteriormente. Exatamente por isso nós resolvemos divulgar a imagem da Maria da Piedade, porque acreditamos que, além do saque de R$ 1.500, em julho, ela possa ter feito mais vítimas, em outros bancos”, relatou o delegado Cássio Arantes, chefe do GREF, da DEIC.

O delegado pediu que caso alguma vítima a reconheça, que procure a DEIC, na Cidade Jardim, ou denuncie pelo telefone 197. A divulgação da imagem e identificação da presa foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869/19, Portaria n.º 02/2020 – PC. A reportagem do Mais Goiás não conseguiu o contato da defesa da suspeita, mas o espaço está aberto caso queiram se pronunciar.