Regularização da agricultura

Integrantes do MST se reúnem nesta tarde com o vice-governador José Eliton

O grupo de pessoas que estava acampado na porta da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás…

O grupo de pessoas que estava acampado na porta da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás desde ontem (17) fez uma caminhada até o Palácio Pedro Ludovico Teixeira no início da tarde desta quarta-feira (18), onde se reuniram com o vice-governador José Eliton (PSDB). Estão presentes representantes da Federação Dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar do Estado de Goiás (Fetaeg), Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Na manhã desta quarta-feira (18) eles foram atendidos pelo líder do governo Francisco Oliveira (PSDB) e pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB), que prometeram agilidade na votação do Projeto de Lei da Agricultura Familiar e Camponesa.

De acordo com o presidente da Fetaeg, Alair Luiz dos Santos, a lei foi elaborada em 2008 e começou a tramitar apenas em 2015. Com isso, o texto já passou pela Casa Civil, Alego e nunca foi aprovada. “Nessa reunião saberemos aonde anda o projeto, já que foi confirmado que não está na Casa Civil e o presidente da Assembleia também confirmou que não está na Casa”, destaca Alair.

Dentre as mudanças determinadas no projeto, o presidente destaca três principais: criação de um fundo para fomentação da agricultura familiar; regularização fundiárias de terras do Norte e Nordeste goiano; e que recursos do Programa Goiás da Frente sejam destinados ao incentivo da agricultura familiar.

“Não queremos ser menores nem maiores que ninguém. Os recursos do Goiás na Frente são oriundos da venda da Celg. Cerca de 80% de alimentos são consumidos pelos brasileiros. Além disso, nos nossos alimentos não utilizamos agrotóxicos, ou seja, nada mais justo do que investir e regularizar uma agricultura que só tende a beneficiar a todos’, ressalta Alair.