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Internação por covid-19 de pessoas entre 18 e 35 anos cresce em Goiás

Segundo o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, a internação por Covid-19 atinge sobretudo os não vacinados

Internação por Covid-19 de pessoas entre 18 e 35 anos cresce em Goiás
Segundo o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, a internação por Covid-19 atinge sobretudo os não vacinados (Foto: Wigor Vieira/SecomAparecida)

A taxa de internação por Covid-19 de pessoas entre 18 e 35 anos cresceu em Goiás. É o que afirma o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino. O secretário diz que a maioria dos jovens que se internaram não tomou vacina contra a doença do coronavírus.

Em entrevista a uma rádio local, Alexandrino informou que, apesar da queda de ocupação nos leitos de UTI em Goiás destinados exclusivamente à pacientes com Covid-19, houve um crescimento nas internações de pessoas mais jovens. Conforme o secretário, “a maioria não tomou sequer a primeira dose das vacinas”.

“Nós temos hoje, entre 18 e 35 de idade, uma parcela que está buscando internação. E a maioria das pessoas que estão internadas na UTI hoje, em estado grave, são pessoas que não se vacinaram. A gente vai na linha da conscientização, tentando evidenciar isso e tentando engajar [para incentivar a imunização]”, declarou.

Em cenário geral, vacinação provocou queda nos números de internação por Covid-19

Apesar de ter havido um crescimento no número de jovens internados, a vacinação contra o coronavírus foi a responsável pela queda na quantidade pessoas internadas e óbitos causados pela doença.

Conforme dados da SES desta sexta-feira (15), somente 44% dos leitos de UTI para Covid-19 do Estado de Goiás estavam ocupados. Em agosto, a taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 de Goiás era uma das cinco maiores de todo o país.

A informação divulgada pelo Ministério da Saúde na época confirmava que, pela primeira vez desde o início da pandemia, 20 estados brasileiros estavam com a taxa de ocupação de leitos direcionados para pacientes com o coronavírus abaixo de 50%. No entanto, Goiás se mantinha em níveis de alerta, com taxa de ocupação de 63%.