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Irmão de gêmeo preso por tráfico em Goiás fugiu para a Europa, aponta PC

As investigações são da Delegacia Estadual de Repressão aos Narcóticos (Denarc)

Irmão de gêmeo preso por tráfico em Goiás fugiu para a Europa PC investigações são da Delegacia Estadual de Repressão aos Narcóticos (Denarc)

Dois irmãos gêmeos que moram em Goiânia, segundo a Policia Civil, são os principais articuladores e financiadores de uma quadrilha que envia grandes carregamentos de drogas para diferentes estados do Brasil. Um deles foi preso nesta sexta-feira (7/6), mas o outro fugiu para a Europa em 2022, depois que a polícia apreendeu um grande carregamento de drogas na região Norte de Goiás.

As investigações da Delegacia Estadual de Repressão aos Narcóticos (Denarc) chegaram aos nomes dos irmãos gêmeos após dois anos de trabalho. Tudo começou quando um caminhão com quase duas toneladas de maconha foi apreendido em Porangatu. Além deles os policiais identificaram outros dois homens, que também tiveram suas prisões decretadas esta semana. Um destes suspeitos foi preso hoje pela manhã, em Anápolis, mas o outro, que segundo informações está no estado do Pará, ainda não foi localizado.

Em relação aos gêmeos, os agentes efetuaram a prisão de apenas um deles, em Goiânia, e descobriram que seu irmão Ricardo Basílio Idelfonso, de 37 anos, fugiu, pouco tempo após a apreensão da carga em Porangatu, para a Inglaterra. O pedido de prisão dele já foi repassado pela Polícia Civil de Goiás à Interpol.

Suspeito morava em casa de luxo e tinha veículos de alto valor

Durante a operação desencadeada hoje, a Denarc apreendeu veículos de luxo com um dos presos, que morava em uma casa de alto padrão. Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, a justiça também bloqueou R$ 10 milhões em contas e imóveis ligados aos quatro investigados.

Pelo que foi apurado em quase dois anos de investigações, o grupo criminoso liderado pelos irmãos gêmeos comprava grandes quantidades de drogas no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul e revendia as cargas para traficantes do Maranhão, Minas Gerais e Tocantins. Os outros dois suspeitos que tiveram as prisões decretadas seriam os responsáveis pela logística da quadrilha. A Denarc não divulgou as identidades dos investigados, que responderão por tráfico de drogas e associação para o tráfico.