ELEIÇÕES

Jânio Darrot diz que PSDB não faz questão de liderar oposição em 2022

Diante do fato de que o PSDB elegeu somente 21 prefeitos na eleição deste ano,…

Jânio Darrot pretende se licenciar da presidência do PSDB ainda em janeiro.
Jânio Darrot, prefeito de Trindade e presidente regional do PSDB (Foto: Divulgação)

Diante do fato de que o PSDB elegeu somente 21 prefeitos na eleição deste ano, menos de um terço dos 75 que elegeu há quatro anos, o presidente regional do partido, Jânio Darrot, afirma que o PSDB não faz questão de liderar o bloco de oposição ao governador Ronaldo Caiado (DEM) na campanha eleitoral de 2022. O objetivo dos tucanos, segundo ele, é ser uma legenda “viável”, com quem as demais siglas adversárias de Caiado queiram se aliar. 

“O PSDB não está preocupado em liderar o grupo de oposição. O que vamos procurar é ser um partido viável para que outros partidos queiram se aliar a nós. Nós não vamos exigir protagonismo na oposição, não. Seremos protagonistas se isso acontecer de forma natural, espontânea. Apenas assim”, disse Darrot em entrevista à rádio Sagres na manhã desta quarta-feira.

O presidente afirma que o tucanato está ciente e admite as suas limitações em Goiás. “Ainda é muito cedo para dizer se teremos candidato a governador, vice-governador ou senador. A única certeza que temos é que de que lançaremos chapas fortes na disputa para deputado federal e estadual”. Jânio diz que o PSDB está “em reconstrução” desde a derrota de José Eliton na eleição para governador e de Marconi Perillo na disputa pelo Senado, em 2018. 

Na opinião de Darrot, que também é prefeito de Trindade e conseguiu eleger o seu sucessor, Marden Júnior (Patriota), o fato de o partido do governador ter eleito algo próximo de 150 prefeitos não garante a ele, de forma absoluta, sucesso nas urnas em 2022. 

“Esse negocio de ter muitos prefeitos é relativo, nós tínhamos a maioria e perdemos em 2018. Ele fez prefeitos importantes, como o de Luziânia. O DEM será o partido com mais prefeitos. Isso influencia, claro, mas a eleição tem muito a ver com a avaliação de momento do governo. Prefeitos não transferem votos se o governo não estiver bem”, afirma o presidente do PSDB.