VIOLÊNCIA

Jovem é morto com 120 tiros de fuzil e pistola no Rio Grande do Sul

Um adolescente foi morto com 120 tiros de fuzil e pistola no Rio Grande do…

Jovem é morto com 120 tiros de fuzil e pistola no Rio Grande do Sul

Um adolescente foi morto com 120 tiros de fuzil e pistola no Rio Grande do Sul. O rapaz, identificado como Bruno da Silva, 15 anos, também teve os dedos das mãos decepados. O corpo dele, que morava em Gramado com a família, foi encontrado em Santo Antônio da Patrulha, no mesmo estado.

A mãe do adolescente disse que ele saiu na madrugada de sábado (18) por volta de 1h30. A mulher afirma ter pensado que o jovem estava saindo para fumar, como de costume, mas Bruno não voltou mais. Quando os familiares perceberam o sumiço, ligaram para o celular da vítima que já estava desligado.

Testemunhas disseram que viram Bruno entrando em um carro branco, mas a polícia ainda não confirmou essa informação. No dia seguinte, o corpo do adolescente foi encontrado em uma zona rural do município gaúcho de Santo Antônio da Patrulha.

A polícia estima que ao menos 120 tiros de fuzil e pistola tenham atingido o corpo do jovem. Além disso, os dedos das mãos deles foram decepados. A corporação ainda não confirmou o envolvimento da vítima com tráfico de drogas, porém a possibilidade não é descartada.

O pai de Bruno disse à TV Record que o filho se envolveu com entorpecentes e foi ameaçado pelo padrasto da namorada.

Para os investigadores, entre outras linhas de investigação, há duas que são principais: o envolvimento com drogas e a possibilidade de Bruno ter se envolvido com a mulher de algum criminoso.

A mãe só reconheceu o corpo do jovem, graças a uma tatuagem com o nome da namorada que ele tinha no pulso, pois a maioria dos tiros atingiram o rosto do jovem, que ficou desconfigurado. O celular da vítima não foi localizado até o momento.

Uma tia da namorada de Bruno se manifestou através de redes sociais dizendo que o adolescente parecia ser trabalhador e que vai deixar saudade. A família de Bruno pede por justiça.  “A gente não entende, a gente quer resposta”, disse o irmão do jovem.

*Com informações da Record TV RS