BAIRRO ALEXANDRINA

Jovem sofre assédio em Anápolis e faz alerta: “cuidado quando estiverem sozinhas”

Uma jovem de 24 anos foi vítima de assédio sexual na tarde deste sábado (23),…

Uma jovem de 24 anos foi vítima de assédio sexual na tarde deste sábado (23), no Bairro Alexandrina, em Anápolis. (Foto: Google Street View)
Uma jovem de 24 anos foi vítima de assédio sexual na tarde deste sábado (23), no Bairro Alexandrina, em Anápolis. (Foto: Google Street View)

Uma jovem de 24 anos foi vítima de assédio sexual na tarde deste sábado (23), no Bairro Alexandrina, em Anápolis. O caso ocorreu na porta da casa da mulher, que voltava do supermercado. O crime ainda não foi registrado na Polícia Civil.

Abalada, a mulher contou ao Mais Anápolis os momentos de tensão. “Estava chegando em casa, coloquei o carro na porta da garagem e desci para abrir o portão. Um homem, que estava de moto, parou e ficou me olhando. Achei que ele queria saber da minha irmã. Perguntei o que foi e ele respondeu: nada só estou te olhando mesmo”, contou a jovem que prefere não se identificar.

À reportagem, a jovem disse que ainda não procurou a Polícia. “Foi tudo muito rápido, ainda estou processando o que ocorreu. Não tenho nada de informações sobre ele”, explicou.

Jovem sofre assédio e faz alerta nas redes sociais

Nas redes sociais, a jovem fez um desabafo e alertou outras mulheres sobre o ocorrido. “Meninas, cuidado quando estão sozinhas, acabei de passar o maior medo da minha vida na porta da minha casa entrando com o carro na garagem. Não estamos seguras em lugar nenhum”, escreveu nos stories.

Mais cedo, o Mais Anápolis noticiou o caso de uma menina que pediu ajuda em um supermercado após sofrer abuso do próprio padastro.

O assédio sexual consiste em constranger alguém para obter “favorecimento sexual”, usando a condição de superior hierárquico. Pode ser uma atitude física, como a tentativa de um beijo; um comentário insistente, como um convite para uma carona ou até um gesto que cause constrangimento na outra pessoa e viole sua liberdade sexual.

As denúncias podem ser feitas pelos canais de atendimento de violência contra à mulher: 100, 180 ou 197.