"EXPOSIÇÃO DESNECESSÁRIA"

Juiz acata pedido do MP e júri do caso Valério Luiz não será transmitido virtualmente

O juiz Lourival Machado acatou pedido do Ministério Público de Goiás e barrou a transmissão…

O juiz Lourival Machado acatou pedido do Ministério Público de Goiás e barrou a transmissão virtual do júri do caso Valério Luiz. (Foto: reprodução)
O juiz Lourival Machado acatou pedido do Ministério Público de Goiás e barrou a transmissão virtual do júri do caso Valério Luiz. (Foto: reprodução)

O juiz Lourival Machado acatou pedido do Ministério Público de Goiás e barrou a transmissão virtual do júri do caso Valério Luiz. Segundo o MP, a solicitação foi feita por questões de segurança e para não “expor desnecessariamente e casuisticamente” todos os envolvidos no ato judicial. A sessão teve início na manhã desta segunda-feira (2) e não tem previsão de término.

O pedido do Ministério Público foi feito na tarde de sexta-feira (30). O documento é assinado pelos promotores Maurício Gonçalves de Camargos, Sebastião Marcos Martins e Renata de Oliveira Marinho e Sousa.

Na solicitação, os promotores afirmaram que o MP não foi devidamente cientificado da transmissão no Youtube. Segundo a argumentação, o ato poderia expor “desnecessariamente” os envolvidos no julgamento.

“Assim, visando a normalidade dos trabalhos a serem realizados na referida sessão, requer que seja mantido o procedimento natural dos demais julgamentos perante o Tribunal do Júri de Goiânia, não havendo qualquer transmissão pela rede mundial de computadores”, diz trecho do documento.

O pedido foi acatado pelo juiz na manhã desta segunda-feira (2), momentos antes de o julgamento começar. Também não é permitida a participação da imprensa, familiares dos envolvidos e público em geral.

Os réus

Cinco pessoas são acusadas do crime: Urbano de Carvalho Malta, Marcos Vinícius Pereira, Maurício Borges Sampaio, Djalma Gomes da Silva e Ademá Figueiredo Aguiar Silva.

Maurício Sampaio, ex-vice presidente do Atlético Goianiense, é acusado de ser o mandante do homicídio.

Segundo o Ministério Público, o crime ocorreu em julho de 2012, em razão de críticas feitas pelo profissional, que teriam desagradado o Sampaio, à época ligado à direção do referido time de futebol. Ele nega as acusações.

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