PELA 4ª VEZ

Julgamento do caso Valério Luiz é novamente adiado

O julgamento do Caso Valério Luiz foi novamente adiado. Desta vez, um dos jurados passou…

O julgamento do Caso Valério Luiz foi novamente adiado. Desta vez, um dos jurados passou mal, saiu do hotel e foi para a casa tomar remédio. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)
O julgamento do Caso Valério Luiz foi novamente adiado. Desta vez, um dos jurados passou mal, saiu do hotel e foi para a casa tomar remédio. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O julgamento do Caso Valério Luiz foi novamente adiado. Desta vez, um dos jurados passou mal, saiu do hotel em que estava para buscar atendimento médico durante a madrugada desta terça-feira (14), e, por conta disso, houve quebra de incomunicabilidade. Uma nova sessão foi marcada para o dia 5 de dezembro.

De acordo com o juiz Lourival Machado da Costa, um médico do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) avaliou o estado clínico do jurado e ponderou que ele não tinha condições de continuar no julgamento.

“A única coisa que me cabe é dissolver o conselho de sentença e designar a nova data, que será no dia 5 de dezembro. É uma situação inusitada, que ninguém previa”, disse o magistrado.

‘Faltalidade’, diz promotor

À imprensa, o promotor Sebastião Marcos Martins classificou o ocorrido como uma “fatalidade, que pode acontecer em qualquer julgamento”. De acordo com ele, como o jurado passou mal com problemas alimentares e não é possível fazer substituição, o conselho de sentença é dissolvido e o júri é remarcado para outra data.

Segundo o promotor, o julgamento terá de ser iniciado do zero, inclusive com nova oitiva das testemunhas que falaram no 1º dia de sessão e novos jurados.

Sebastião Martins afirma que ainda há não informações sobre como o jurado saiu do hotel. “Quando são sorteados, ficam em um hotel. Ele teve problemas alimentares e saiu em busca de atendimento médico. Ainda não sabemos como se deu essa saída, se foi sozinho ou acompanhado de um oficial de justiça. Não estamos dizendo que houve falha ou qualquer violação de segurança. A pessoa passou mal e precisou de atendimento médico. O TJ vai apurar todas as circunstâncias”, ponderou.