E VÁRIAS SUSPENSÕES

Julgamento do caso Valério Luiz já teve dois adiamentos, diz TJGO

O julgamento do caso Valério Luiz já teve dois adiamentos, segundo informou o juiz Lourival…

Polícia faz buscas na casa de jurado que causou interrupção do júri do caso Valério Luiz
Polícia faz buscas na casa de jurado que causou interrupção do júri do caso Valério Luiz (Foto: reprodução)

O julgamento do caso Valério Luiz já teve dois adiamentos, segundo informou o juiz Lourival Machado da Costa à imprensa. O primeiro ocorreu em junho de 2020, em razão da pandemia, e o segundo nesta segunda-feira (14), após o advogado Ney Moura Teles deixar a defesa de Maurício Sampaio, ex-presidente do Atlético Goianiense, apontado pelo Ministério Público como mandante do crime. O Tribunal do Júri foi remarcado para o dia 2 de maio.

Além dos dois adiamentos, o julgamento também teve uma série de suspensões. A quantidade e os motivos, no entanto, não foram informados.

Renúncia de advogado é vista como surpresa

De acordo com o magistrado, o defensor renunciou na última sexta-feira (11), três dias antes do julgamento. Segundo o juiz, a atitude foi uma surpresa, já que o advogado acompanha o caso desde 2012, ainda na fase do inquérito policial.

“Ele acompanhou toda a parte processual, fez a defesa, depôs recursos e agora, surpreendentemente, renuncia faltando três dias para o julgamento”, disse.

Segundo Lourival Machado, o advogado não apresentou nenhuma alegação. “A relação entre o advogado e o cliente é privada. Os motivos da renúncia ele tem de apresentar diretamente ao cliente”, explicou. O magistrado deu 10 dias para que Sampaio estabeleça uma nova defesa. Caso isso não aconteça, será designado um defensor público.

O juiz ressaltou que uma nova sessão foi remarcada para o dia 2 de maio. “Enquanto eu estiver à frente, a sessão será realizada de uma forma ou de outra”, garantiu.

Relembre o caso Valério Luiz

Segundo o Ministério Público, o crime ocorreu em julho de 2012, em razão de críticas feitas pelo profissional, que teriam desagradado o empresário Maurício Sampaio, à época ligado à direção do Atlético Goianiense.

Os denunciados são: Ademá Figuerêdo Aguiar Filho, Djalma Gomes da Silva, Marcus Vinícius Pereira Xavier, Maurício Borges Sampaio e Urbano de Carvalho Malta.