Inocentado

Júri popular absolve homem acusado de mandar matar ex-namorado da esposa

O pedreiro Varley Ramos da Costa, acusado de mandar matar Luciano Carvalho Couto, ex-namorado da…

O pedreiro Varley Ramos da Costa, acusado de mandar matar Luciano Carvalho Couto, ex-namorado da esposa dele, no dia 15 de dezembro de 2005, no setor Capuava, foi absolvido pelo júri popular nesta segunda-feira (5). Ele havia sido denunciado pelo Ministério Público. A sessão foi presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara e teve início por volta das 8h30 e foi finalizada às 17h15. O júri da 3º Vara de Crimes Dolosos Contra a Vida, de Goiânia, foi composto por cinco homens e duas mulheres.

De acordo com a sentença, a defesa de Varley negou que ele tenha sido o mandante do assassinato de Luciano. Ainda foi requerida a retirada dos agravantes da denúncia, que o crime teria sido por motivo fútil e que a vítima não teria possibilidade de defesa.

O júri entendeu que o réu é inocente. Neste contexto, a decisão da Justiça foi de que Varley Ramos seja absolvido, e que os autos sejam arquivados. A sentença diz ainda que ele deve ser posto em liberdade imediatamente, caso não esteja preso por outro motivo.

O caso

Conforme a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Luciano Carvalho Couto estava em sua residência no setor Capuava, em Goiânia, quando foi procurado por dois homens. Ao sair no portão, foi baleado e morreu no local. O pai do homem também foi atingido por um tiro. Ele sobreviveu, mas perdeu o movimento de um dos braços.

A motivação do crime seria de que três anos antes, Varley Ramos da Costa, mudou-se para os Estados Unidos, e tempos depois a esposa dele, que havia ficado no Brasil com os filhos, se envolveu com a vítima. Em 2005 a mulher, que não foi identificada, de 48 anos, foi para o país encontrar o marido deixar os filhos com ele.

A ideia da mulher era voltar e estabelecer uma união com o então namorado (Luciano). Ao saber da intenção, Varley teria encomendado a morte do homem. Na denúncia do MP-GO consta ainda que um dia após o assassinato a mulher ligou para irmã da vítima e teria dito que o então marido seria o mandante do crime.