ABUSO SEXUAL

Justiça condena pai por abuso sexual da filha de dois anos em Trindade

O pai de uma criança de 2 anos e sete meses foi condenado a 12…

Jovens estupradas pelo padrasto em Acreúna sempre questionavam a mãe sobre a permissão do abuso
Jovens estupradas pelo padrasto em Acreúna sempre questionavam a mãe sobre a permissão do abuso ((Foto: /Pixabay)

O pai de uma criança de 2 anos e sete meses foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por abusar sexualmente da filha em 4 de dezembro de 2020, em Trindade. O julgamento foi presidido pela juíza da 2ª Vara Criminal da comarca de Trindade, Ângela Cristina Leão, que entendeu que, apesar de o acusado ter negado a prática do crime, o material colhido deixa clara a autoria do réu.

Tia da menina viu quando a sobrinha era abusada pelo pai e gravou a ação criminosa

O homem procurou a mãe da criança após sair de uma clinica de reabilitação para dependentes químicos, no fim do ano passado, com a alegação de queria conviver com a filha. A mãe permitiu que o homem morasse em um barracão nos fundos da casa. No dia do crime, a tia da criança foi até a residência para fazer uma visita quando olhou em um buraco da parede do barracão e viu que a sobrinha era abusada sexualmente pelo pai.

A tia configurou o celular para gravar a ação, entrou no quarto e encontrou a criança que soluçava de tanto chorar, além de estar suja e com marcas de dedos pelo corpo. A mulher relatou o ocorrido para a mãe da menina que verificou que as partes intimas da filha estavam avermelhadas e acionou a polícia.

Pai alegou que estava sob efeito de drogas no dia do crime

O homem foi preso e confessou o crime em audiência de custódia. Porém, ao ser interrogado em juízo, informou que não se recordava de ter confessado e alegou que estava sob efeito de droga sintética no dia do crime. A defesa do acusado argumentou que as provas eram insuficientes para a condenação uma vez que os laudos e exames de corpo de delito não confirmam a prática do abuso. No entanto, a defesa não contestou o vídeo gravado pela tia e usado como prova durante a investigação.

A juíza destacou que o depoimento da tia que presenciou o ocorrido e a gravação do crime são provas documentais suficientes.

O homem permanece na unidade prisional de Trindade pelo crime de estupro de vulnerável.

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