Justiça mantém prisão de PMs suspeitos de participar de execuções em Anápolis
Segundo o Ministério Público, as apurações mostram que, dois deles atuando de forma direta, participaram da execução de Fábio.
A Justiça manteve as prisões de 10 policiais militares investigados por assassinatos em Goiás. Eles foram presos durante a Operação Tesarac por suspeita de matar sete pessoas em Anápolis. As prisões serão mantidas até a conclusão dos inquéritos.
Eles passaram por audiência de custódia na última quarta-feira (20). Os assassinatos teriam relação com a queima de arquivo para encobrir a morte de Fábio Alves Escobar Cavalcante, que tinha 38 anos, e foi morto a tiros na noite do dia 21 de junho de 2021 no Setor Jamil Miguel, em Anápolis.
Segundo o Ministério Público, as apurações mostram que, dois deles atuando de forma direta, participaram da execução de Fábio.
As investigações conduzidas pela PC, em parceria com o Ministério Público Estadual, apontaram que o celular que se comunicava, e marcou o encontro com Fábio Escobar, estava com um policial militar (que teria tomado o aparelho de um traficante de drogas).
Este mesmo PM, ainda de acordo com o que foi apurado, teria sido reconhecido na execução de uma mulher, esposa do traficante que teve o celular tomado por ele, e também participou de duas supostas trocas de tiros que terminaram com as mortes de seis homens.