cobrança indevida

Justiça proibe novamente a Saneago de cobrar taxa de esgoto em oito bairros de Goiânia

A Saneago segue proibida pela Justiça de cobrar a tarifa de serviço de esgoto em…

Justiça proibe Saneago de cobrar taxa de esgoto em oito bairros de Goiânia
Justiça proibe Saneago de cobrar taxa de esgoto em oito bairros de Goiânia

A Saneago segue proibida pela Justiça de cobrar a tarifa de serviço de esgoto em pelo menos oito bairros de Goiânia. De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o resultado foi pelo fato da companhia não comprovar o tratamento dos resíduos na região.

De acordo com a decisão, os moradores da Vila Clemente, Setor Perim, Residencial Itamaracá, Jardim Petrópolis, Bairro Ipiranga, Vila Regina, Condomínio Santa Rita e Bairro São Francisco devem ser excluídos da cobrança dessa taxa pois estão na área a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

A decisão foi expedida no último dia 5 de outubro e foi assinada pelo presidente do TJ-GO, Walter Carlos Lemes. A Saneago recorreu da decisão de primeiro grau e, através de uma liminar, conseguiu retomar as cobranças. Mas, com a nova decisão, as tarifas deverão ser suspensas.

Além disso, a decisão destaca que a empresa deverá pagar R$ 500 mil por danos morais coletivos e materiais que deverão ser depositadas em favor do Fundo Municipal do Consumidor. A Saneago também deverá ressarcir os clientes e informar, nas próximas três faturas, como está a situação do tratamento de esgoto na ETE.

A ação foi movida pelo Ministério Publico de Goiás (MP-GO), sob alegação dos promotores de que a empresa não esclarece aos clientes a real situação do esgoto. Além disso, destaca que a ETE recebe o chorume do Aterro Sanitário e que isso estaria sendo despejado diretamente no Rio Meia Ponte. Para o órgão, essa é a maior prova que o tratamento de esgoto da capital é falho.

Por meio de nota, a empresa destaca que vai recorre da decisão. A Saneago conta que “faz o tratamento devido do esgoto, sendo restauradora do Rio Meia Ponte e não causadora de dano ambiental.”

Com informações de G1