Criminal

Ladrão de motos que não se preocupava com câmeras é preso pela Polícia Civil, em Goiânia

A Polícia Civil encerrou com resultado positivo uma investigação para encontrar o homem que apareceu…

A Polícia Civil encerrou com resultado positivo uma investigação para encontrar o homem que apareceu em imagens de câmeras de monitoramento durante furto de motocicletas. Flávio da Silva Arcal foi preso depois de um cumprimento de mandado da Justiça por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA).

Em pelo menos três episódios, câmeras flagraram a ação no Setor Coimbra, no estacionamento de um supermercado; no Setor Oeste, próximo ao Instituto de Olhos, ambos em Goiânia e um outro em Aparecida de Goiânia, no Setor Garavelo. “Flávio Arcal teve o mesmo modo de atuação: caminha com capacete cor-de-rosa em um dos braços, sem apresentar nenhum tipo de suspeita. O autor do crime encontra o veículo que quer furtar, avalia se não tem nenhum tipo de ameaça da sua ação criminosa, depois conclui o crime ao funcionar a moto com uma chave falsa e fugir”, explica o delegado responsável pela investigação, Antônio Podestá Neto.

 

 

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“Dessa forma, com esse capacete, e até mesmo com a mesma camiseta, ele procurava a moto mais fácil. A gente até indica que quem tenha esse tipo de veículo use algum tipo de meio para não se tornar uma vítima, com alarme, trava ou bloqueador, já que seguros ainda são de valor muito alto e nem todos têm condições”, aconselha o delegado.

A investigação ficou a cargo da equipe da DERFRVA, que conseguiu, através de identificação do criminoso, um mandado judicial de prisão na 9ª Vara Criminal de Goiânia. Logo em seguida outra ordem — desta vez expedido pela 2ª Vara Criminal de Aparecida de Goiânia também determinou a prisão. As decisões foram cumpridas pelos investigadores e o suspeito, que segundo o delegado tem passagens por furto, roubo e um homicídio, foi levado para a delegacia.

O caso segue agora para o Poder Judiciário, para que Flávio Arcal possa responder ao processo. “No depoimento ele disse que trabalhava e ganhava um salário mínimo, mas para pagar uma dívida com agiota, começou a praticar esses crimes e as motos serviam para ele levantar o dinheiro”, finaliza o delegado.