Logo de bateria da PUC gera polêmica ao ser confundida com Ku Klux Klan
Bateria Caótica afirma que desenho é alusão à Procissão do Fogaréu
Nos últimos dias, uma polêmica se instaurou na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Acontece que a logo da Bateria Caótica, grupo ligado à associação atlética de Medicina da universidade, tem sido associada à Ku Klux Klan (KKK), grupo terrorista e racista que surgiu nos EUA, em dezembro de 1865.
A bateria divulgou uma nota explicando que o encapuzado do desenho é, na verdade, um farricoco, personagem da Procissão do Fogaréu, festa religiosa realizada na Cidade de Goiás.
A nota da ‘Caótica‘ foi publicada após, segundo o texto, uma “onda de ataques e acusações injustas”. A bateria nega e repudia “qualquer vínculo a grupos de intolerância”.
“Somos uma universidade católica do estado de Goiás e sempre fez muito sentido, em nosso cenário, a utilização do farricoco dentro de um movimento de fanfarra”, lê-se no comunicado.
“Reconhecemos a semelhança, ainda que a origem não seja a mesma, e sentimos muito que nossa logo tenha ofendido alguém”, continua a Bateria.
Diante da repercussão negativa, a ‘Caótica‘ informou que irá substituir a logo. “Reforçamos que, em um ambiente plural e multicultural como a das baterias universitárias, o respeito é essencial. Não há espaço para ignorância e intolerâncias”, finaliza.
O Mais Goiás entrou em contato com a comunicação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, que decidiu não se manifestar.