CASO DAVI LUIZ

Madrasta confessa ter agredido menino porque ele não fez tarefas de casa em Goianésia

A madrasta de Davi Luiz Rodrigues Rosa, de 7 anos, confessou ter agredido o menino…

A madrasta de Davi Luiz disse que agrediu o menino porque ele não fez as tarefas de casa. O caso ocorreu em Goianésia e é investigado. (Foto: Reprodução - Redes Sociais)
A madrasta de Davi Luiz disse que agrediu o menino porque ele não fez as tarefas de casa. O caso ocorreu em Goianésia e é investigado. (Foto: Reprodução - Redes Sociais)

A madrasta de Davi Luiz Rodrigues Rosa, de 7 anos, confessou ter agredido o menino porque ele não fez as tarefas de casa. O caso ocorreu em Goianésia e o garoto foi a óbito depois de sofrer com uma infecção em decorrência de chutes que levou na barriga. A mulher e o pai da vítima estão presos na unidade penitencia da cidade, região Central de Goiás.

Madrasta confessa ter agredido menino porque ele não fez tarefas de casa em Goianésia, mas diz que não tinha intenção

Em depoimento à Polícia Civil, a madrasta disse que pediu para a Davi fazer as tarefas de casa, mas o menino não obedeceu. Ela então, deu chineladas e um chute na criança como forma de punição.

A mulher relatou que não tinha intenção de matar o garoto, apenas penaliza-lo por não ter feito as atividades.

Davi Luiz tinha hematomas recentes nos braços e pernas, além de fratura no fêmur. O laudo pericial apontou que uma laceração no intestino provocou a morte da criança.

“Em conversa que tive com médico legista, fui informada de que a lesão no intestino e no fêmur causam uma dor absurda, quase insuportável, o que leva a crer que a dor na barriga que o menino relatou ao pai não foi uma mera alegação”, contou a delegada Ana Carolina Pedrotti, responsável pela investigação.

Davi Luiz foi levado ao hospital dois dias após sofrer a agressão

Vizinhos relataram que a criança sofreu a agressão na segunda-feira (14), mas só foi levada ao hospital na quarta-feira (16), já sem sinais vitais. O pai alega que perguntou o filho se ele queria ir ao médico, mas o menino recusou.

Nos depoimentos, o pai apresentou versões contraditórias  e afirmou que não estava em casa quando a criança sofreu a agressão.

Davi foi velado e enterrado na tarde de quinta-feira (17) em Silvanópolis, no Tocantins, cidade onde mora a mãe.

 

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*Jeice Oliveira compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira