Crime organizado

Mais uma advogada de Goiânia é presa em investigação que apura tráfico internacional

Mais uma advogada de Goiânia foi presa por suspeita de envolvimento com um grupo que…

Com a prisão de mais uma advogada, são três profissionais do Direito presas por envolvimento com tráfico internacional de drogas (Foto: divulgação/PC)
Com a prisão de mais uma advogada, são três profissionais do Direito presas por envolvimento com tráfico internacional de drogas (Foto: divulgação/PC)

Mais uma advogada de Goiânia foi presa por suspeita de envolvimento com um grupo que atua no tráfico internacional de drogas. Ela se apresentou no final da tarde de quarta-feira (16) à Polícia Civil (PC), na capital. Até agora, 29 suspeitos já foram presos, entre eles, três advogadas. Para além do tráfico, a quadrilha atua na venda e aluguel de armas para criminosos e na execução de rivais, segundo a PC.

As três profissionais do Direito, segundo investigações conduzidas pela Delegacia Estadual de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco), tinham função extremamente importante dentro de grupo investigado. Apurações apontam que elas recebiam ordens durante encontros com líderes de facções criminosas que já estão presos e repassavam as determinações a outros criminosos, do lado de fora da cadeia.

Nomes e idades das três advogadas, assim como dos outros 26 presos ontem, não foram divulgados. Durante o cumprimento de 39 mandados de busca e apreensão na quarta-feira, os policiais estiveram na casa de outras duas advogadas, mas a ligação delas com a quadrilha, segundo Klayter Camilo, não ficou comprovada.

As investigações que começaram em 2019 apontam que o grupo criminoso, que atuava também na lavagem de dinheiro, teria faturado, em pouco mais de quatro anos, R$ 150 milhões com o tráfico de cocaína. Durante a operação desencadeada ontem, a Polícia Civil conseguiu o confisco de sete imóveis, dois veículos de luxo, um deles blindado, e o bloqueio de R$ 49, 3 milhões em contas dos investigados.

Ao final do inquérito, os investigados poderão ser indiciados por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro, e falsidade ideológica.