CUSTÓDIA

Mandante do assassinato de corretor em Rio Verde (GO) continuará preso, diz Justiça

O fazendeiro suspeito de ser o mandante da morte do corretor Wellington Ferreira Freitas, de…

Mandante do assassinato de corretor em Rio Verde (GO) continuará preso, diz Justiça
Mandante do assassinato de corretor em Rio Verde (GO) continuará preso, diz Justiça (Foto: Polícia Civil)

O fazendeiro suspeito de ser o mandante da morte do corretor Wellington Ferreira Freitas, de 67 anos, também conhecido como Eltinho, em Rio Verde, teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça nesta sexta-feira (1º). A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e a decisão foi do juiz Ronny André Wachtel.

Vale citar, o investigado foi preso na noite de quarta-feira (29) pela Polícia Civil. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado, em uma propriedade rural às margens da GO-333, na noite do dia 20 de junho. Evidências da perícia revelam que Eltinho foi estrangulado e queimado vivo.

Delegado do caso, Adelson Canedo afirma que até o momento existem quatro homens suspeitos de envolvimento no crime ocorrido em Rio Verde: o mandante, o executor, um intermediário e um auxiliar. Todos eles estão presos.

Segundo as investigações, o mandante do crime e Eltinho eram amigos há mais de 20 anos e compartilharam vários momentos. Além disso, ambos trabalhavam com venda de propriedades rurais. No entanto, a amizade teve fim após uma desavença entre os dois por terras e dinheiro. Esse descordo teria motivado o crime, segundo as apurações.

Outra decisão

Nesta sexta, a Justiça retirou o segredo da decisão do juiz Ronny André Wachtel que converteu em preventiva a prisão suspeito de ser o executor da morte de Eltinho. Na ocasião, o magistrado afirmou que estavam “presentes os requisitos que autorizam o decreto da cautelar em face do investigado. Isso porque, presente a prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, conforme depoimentos das testemunhas em sede policial, claros em apontar o investigado como autor do delito”.

Naquele momento, o magistrado também determinou a prisão temporária do acusado de ser partícipe do crime pelo prazo de 30 dias, “suficientes para apuração dos fatos”. O suspeito de ser o autor e o denunciado por envolvimento foram detidos em 21 e 22 de junho. Não foi revelado sobre o quarto envolvido.