SANEAMENTO

Morador de Senador Canedo diz receber água suja do município

Moradores do residencial Solar das Oliveiras, no município de Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia,…

Moradores do residencial Solar das Oliveiras, no município de Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia, relatam estar já há duas semanas enfrentando problemas com falta de água no setor. De acordo com um morador da região, nos últimos 15 dias se tornou frequente o fornecimento de água ser interrompido no período da manhã e só ser retomado à tarde. E o problema maior, conforme o morador, é que a água que volta a sair da torneira é suja e de aspecto barrento.

Ao Mais Goiás, Ramos relata que o problema é diário. Segundo ele, após ficarem o dia todo sem água, os moradores se indignam ao perceber que, quando volta, a água está completamente imprópria para o consumo ou uso doméstico.

“Já aconteceu de eu estar lavando roupa na máquina e perceber a máquina encher com água suja, água de barro. Ou seja, tem que lavar tudo de novo, outro prejuízo”, conta Ramos.

Além desses problemas, ainda de acordo com o morador, é que, a interrupção diária da água nem mesmo reflete no valor da fatura mensal para reduzi-la. Pelo contrário: o valor aumentou. De acordo com ele, é seu costume pagar de R$ 50 a R$ 60 na fatura. A última com o valor acima de R$ 100.

“Eu já verifiquei no meu hidrômetro. Quando fica sem água, a tubulação enche de ar e esse ar gira o hidrômetros. Ou seja, a gente está recebendo água suja e ainda sendo cobrado por isso”, relata.

Sanesc não resolve o problema, diz morador

Ramos, que vive no Solar das Oliveiras há cerca de 18 anos, revela que tentou contato por telefone com a Agência de Saneamento de Senador Canedo (Sanesc) diversas vezes, mas as ligações não foram atendidas.

O atendimento somente foi possível pelo Whatsapp mas, mesmo assim, conforme o morador, foi ineficaz. “Me mandaram falar com o engenheiro responsável pelo setor e me mandaram o número dele. Mas ele não deu resposta nenhuma e nem atende”, narra.

O Mais Goiás entrou em contato com a Sanesc para buscar um posicionamento sobre o problema. Entretanto, foi informado por um funcionário que, no momento da ligação, não havia nenhum diretor ou engenheiro que pudesse comentar o caso. O espaço permanece aberto.