SÃO MIGUEL DO PASSA QUATRO

Foragido: motorista de transporte escolar é suspeito de mudar rotas para estuprar crianças

Afonso Antonio de Sousa é suspeito de estuprar pelo menos quatro crianças. Ele está foragido

Polícia investiga motorista suspeito de mudar rotas de transporte escolar para estuprar crianças (Foto: Divulgação – PC)

A Polícia Civil investiga um motorista de transporte escolar, identificado como Afonso Antonio de Sousa, suspeito de estuprar pelo menos quatro crianças, em São Miguel do Passa Quatro, na Região Metropolitana de Goiânia. Por cerca de 16 anos, o homem foi encarregado de transportar crianças para escolas municipais da região, no entanto, a polícia tem suspeitas de que ele alterava as rotas para ficar sozinho com as vítimas e cometer abusos. Segundo a corporação, Afonso está foragido.

De acordo com a prefeitura de São Miguel do Passa Quatro, o suspeito era um funcionário terceirizado responsável por transportar aproximadamente 18 crianças por dia, divididas em dois períodos. Quando o Conselho Tutelar reportou os abusos, a prefeitura solicitou à empresa contratada que afastasse o motorista.

Enquanto isso, as crianças que eram transportadas pelo suspeito passaram a ser temporariamente levadas à escola por veículo e funcionário do município.

“Manipulação de rotas”

A polícia afirma que os crimes ocorreram várias vezes durante os anos de 2022 e 2023. De acordo com o delegado Bruno Barros, o homem manipulava as rotas até as casas das vítimas para garantir “mais privacidade” e ampliar o tempo que passava com elas no veículo.

Corporação diz que Afonso deixava em suas respectivas casas as crianças e adolescentes que não lhe interessavam. As investigações também revelaram que o suspeito alterava as rotas para ficar sozinho com uma vítima em particular e, em seguida, levá-la para um local isolado, onde praticava os crimes.

A imagem e qualificação do investigado estão sendo divulgadas conforme despacho do delegado que preside a investigação, em razão da primazia do interesse público sobre o privado, em conformidade com as diretrizes da Lei n 13.869/2019 e Portaria 547/2021 da PCGO, com o objetivo de identificar outras vítimas.