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MP identifica mais de 148 hectares de desmatamento irregular em Goiás

Uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) identificou 148,79 hectares de desmatamento irregular no…

MP identifica mais de 148 hectares de desmatamento irregular em Goiás
Brasil é 4º no mundo em ranking de emissão de gases poluentes desde 1850 - (Foto: Divulgação-Semad)

Uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) identificou 148,79 hectares de desmatamento irregular no Estado. Os fiscais aplicaram R$ 745 mil em multas. A iniciativa, que foi encerrada na última segunda-feira (27), teve balanço final apresentado nesta quinta-feira (30).

Em Goiás foram fiscalizadas, propriedades nos municípios de Água Limpa, Marzagão e Corumbaíba.

‘Mata Atlântica em Pé’: ação aconteceu em 17 estados brasileiros

A ação ‘Mata Atlântica em Pé’ ocorreu simultaneamente em 17 estados brasileiros e foi coordenada nacionalmente pelo Ministério Público do Paraná.

Objetivo foi identificar as áreas de Mata Atlântica desmatadas ilegalmente nos últimos anos, cessar os atos ilícitos e responsabilizar os infratores nas esferas administrativa, civil e criminal.

Operação em Goiás atingiu todos os alvos, diz MP

Segundo informações dos órgãos de fiscalização, a operação em Goiás, nesse ano, atingiu todos os alvos, com 100% de aproveitamento.

“Agora, vamos aguardar os autos de infrações lavrados pelos respectivos órgãos (Ibama e Semad), para dar continuidade ao processo de responsabilização dos infratores”, disse a coordenadora da Área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional do MPGO, Daniela Haun Serafim.

Operação contou com apoio de tecnologia de monitoramento

Os dados foram obtidos por monitoramento via satélite, pelo MapBiomas que é uma iniciativa multi-institucional que realizam o mapeamento anual da cobertura e do uso do solo no Brasil. Essa ferramenta possibilita a obtenção de imagens de satélite em alta resolução para a constatação de desmatamentos recentes.

Segundo o MP, é esse sistema que possibilita a fiscalização remota, dada a precisão dos dados fornecidos pelos sistemas de monitoramento via satélite.

Os dados obtidos a partir das imagens são cruzados com o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural e outros sistemas, identificando os proprietários dos terrenos. Isso viabiliza em muitos casos a lavratura de autos de infração e termos de embargo por via remota.

A ação contou com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).