VIOLÊNCIA

Mulher acusa guarda civil de agressão, em Goiânia

Em decorrência das agressões, a mulher precisou receber atendimento médico e se recupera em casa. Ela registrou boletim de ocorrência

Grávida que denunciou as agressões do marido, em Goiânia, é internada por descolamento da placenta
Grávida que denunciou as agressões do marido, em Goiânia, é internada por descolamento da placenta (Foto: Reprodução - TV Anhanguera)

Um guarda civil é suspeito de agredir a esposa grávida, em Goiânia. As agressões foram registradas na quinta-feira (13). A vítima precisou receber atendimento médico.

Segundo relata a mulher, as agressões tiveram início após ela esconder a arma de fogo do guarda civil. O motivo seria agressividade dele pelo uso de drogas.

“Escondi a arma e a partir de então começou uma sessão de tortura e espancamento”, relatou a mulher.

A vítima está grávida de um mês e era constantemente ameaçada. O suspeito é João Paulo Borges Neto, de 37 anos. Ele estava afastado da Guarda Civil desde 2020.

Ambos tinham um relacionamento há um ano, mas a vítima relata que ele sempre usou drogas.

Em decorrência das agressões, a mulher precisou receber atendimento médico e se recupera em casa. Ela registrou boletim de ocorrência.

O Mais Goiás tenta contato com o suspeito. O espaço está aberto para a manifestação.

Em nota, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) afirma que João Paulo estava afastado das funções administrativas e operacionais da corporação desde 2020. A corporação abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração dos fatos e diz que repudia veementemente a conduta do agente.