Rosto desfigurado

Mulher acusa primo do ex-companheiro de tentativa de homicídio, em Goiás

Uma mulher de 24 quatro anos foi espancada e teve o rosto deformado na cidade…

Mulher acusa primo do ex-companheiro de tentativa de homicídio, em Goiás
Mulher acusa primo do ex-companheiro de tentativa de homicídio, em Goiás

Uma mulher de 24 quatro anos foi espancada e teve o rosto deformado na cidade de Goiás, a 172 km de Goiânia. O crime foi cometido em agosto deste ano. Ela acusa o primo do ex-companheiro, que Clesiomar Clemente da Costa, de tentativa de homicídio e afirma que foi agredida com socos e pedradas. O desentendimento aconteceu por que a vítima, Larissa Francisca da Silva, queria o filho de volta.

A jovem conta que relacionamento entre ela e o primo do suposto agressor acabou em abril. O bebê dela, que tem apenas nove meses, teria sido levado pela ex-sogra para um local desconhecido. Ela conta que em agosto descobriu o paradeiro da criança e ameaçou denunciar a família.

Depois disso, Clesiomar a convidou para encontrar a criança. Ela conta que a agressão começou quando chegaram a uma estrada de terra. A vítima sofreu vários ferimentos no rosto, pescoço e nas costas. Vários dentes dela foram quebrados.

“Ele me deu muita pedrada aqui, olha a cicatriz. Isso aqui ficou fundo, no osso. Eu acredito que o objetivo dele era me levar para me matar. Um dia antes dele fazer isso comigo, eu ia entrar na Justiça para processar a tia dele”, conta a vítima.

Tentativa de homicídio

Larissa foi socorrida por uma unidade do Samu e encaminhada para o hospital, onde ficou internada por 17 dias. Sete deles foram na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Depois disso, ela se mudou da cidade por medo de ser assassinada.

O suposto agressor foi indiciado pela Polícia Civil (PC) por tentativa de homicídio, mas teve o pedido de prisão negado pela Justiça. De acordo coma corporação, a justificativa dada seria de que Clesiomar tem bons antecedentes e endereço fixo. Além disso, sua prisão contrariaria a nova Lei de Abuso de Autoridade, que pune o magistrado que decretar a prisão de alguém fora do que é considerado legal.

O Mais Goiás entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), para ter acesso à decisão que negou o pedido de prisão do suspeito. A assessoria de imprensa informou que não consta nada em nome do suspeito no sistema e que, possivelmente, o caso está em segredo de Justiça.

Com informações de G1.