GOLPE NOVO NA PRAÇA

Mulher é presa suspeita de se passar por fiscal e cobrar propina de fazendeiros

Uma mulher foi presa nesta quarta-feira (9), em Goiânia, suspeita de fingir ser uma fiscal…

Mulher é presa suspeita de se passar por fiscal e cobrar propina de fazendeiros

Uma mulher foi presa nesta quarta-feira (9), em Goiânia, suspeita de fingir ser uma fiscal ambiental e cobrar propina de fazendeiros em Goiás. De acordo com as investigações, ela ligava para os proprietários se passando por uma funcionária da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e pedia dinheiro para que a pasta não fosse até as propriedades.

Ela foi detida depois que policiais militares se passaram por fazendeiros e marcaram um encontro com ela para pagar a propina.

De acordo com conversas obtidas pela TV Anhanguera, a mulher dizia que poderia intervir nos processos da secretaria para deixar a situação favorável aos fazendeiros que pagassem a propina. “Se, por exemplo, daqui dois meses vier a fiscalização do Ministério Público para lá, aí a gente faz outro relatório como se lá estivesse tudo dentro das normas exigidas”, disse a suspeita.

O caso foi descoberto depois que um proprietário e Jussara desconfiou do golpe e entrou em contato com a Semad. Na ocasião, ela teria pedido R$ 4 mil para que não houvesse fiscalização na fazenda dele.

O superintendente de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável da Semad, Robson Santos, disse que ainda não é possível saber quantos proprietários foram vítimas do golpe. Ele afirmou também que a pasta não realiza ligações prévias e alertou outros fazendeiros para que não caiam em golpes parecidos.

“As nossas ações de fiscalização são executadas in loco. Não tem ligação prévia. A gente não faz nenhum tipo de comunicação, a não ser depois do processo administrativo já instaurado. E aí, essas notificações sempre são formais, nunca por telefone”, disse o superintendente.

A identidade da mulher não foi revelada. Por esse motivo, não foi possível localizar a defesa dela para comentar o caso.

Com informações de G1.