'PERVESIDADE FORA DO COMUM'

Mulher que matou adolescente com pedaço de meio-fio é condenada em Águas Lindas

Maiza da Silva Almeida foi condenada a 27 anos e quatro meses de reclusão pela…

Mulher que matou adolescente com pedaço de meio-fio é condenada a mais de 27 anos, em Águas Lindas
Mulher que matou adolescente com pedaço de meio-fio é condenada a mais de 27 anos, em Águas Lindas (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Maiza da Silva Almeida foi condenada a 27 anos e quatro meses de reclusão pela morte de Ana Clara Santana da Silva, de 13 anos. A adolescente foi morta com o arremesso de um pedaço de meio-fio, golpes de garrafa de vidro contra seu pescoço e teve a cabeça pisoteada. O caso aconteceu no dia 6 de março de 2019, em Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal. Além da autora, duas adolescentes que tiveram participação no crime ficarão no sistema de internação por prazo indeterminado.

De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), Mayza responderá por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e emprego de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Já as adolescentes cumprirão medidas socioeducativas por condutas análogas ao homicídio e ocultação de cadáver.

A sessão do Tribunal do Júri que resultou na condenação de Maiza foi realizada no último dia 14 de julho deste ano. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (5) pelo Ministério Público. Conforme o MP, a sentença foi proferida pelo juiz Felipe Levi Jales Soares, da 1ª Vara Criminal de Crimes Dolosos contra a Vida e Execução Penal, aponta que a forma como o crime ocorreu revela “uma perversidade fora do comum” por parte da condenada.

Relembre

À época do crime, a Polícia Civil descobriu que Maiza e as duas adolescentes decidiram assassinar Ana Clara porque ela teria ‘flertado’ com garotos que elas gostavam. Outra coisa que motivou o crime foi o fato da garota estar devendo dinheiro à autora.

O crime aconteceu quando a menina sumiu ao ir uma festa de Carnaval, no dia 6 de março. O cádaver da menina foi encontrado apenas cinco dias depois, no dia 11 de março, em um lote baldio, já em estado de decomposição. Cléber Martins, delegado responsável pelo caso, afirmou também que Ana Clara foi agredida fisicamente por meio de chutes e socos.

*Com informações do Ministério Público de Goiás (MP-GO)