MULHER DE NEGÓCIO

Mulheres representam 55% dos MEIs em Goiás, revela pesquisa

Na busca por independência financeira, uma pesquisa do Sebrae Goiás revelou que 55% dos Microempreendedores…

Empreendedora de Anápolis
A empresária lidera uma rede com mais de 200 pessoa. (Foto: Arquivo Pessoal)

Na busca por independência financeira, uma pesquisa do Sebrae Goiás revelou que 55% dos Microempreendedores Individuais (MEIs) no Estado, são mulheres e Anna Rodovalho, 34, faz parte desse percentual desde 2017, quando trocou o serviço público pela venda de óleos essenciais.

No Brasil, as mulheres lideram cerca de 10 milhões de negócios e 70% dos MEIs utilizam a internet como ferramenta de vendas. “Eu comecei a vender no Instagram para fazer uma renda extra, mas após alguns meses estava faturando mais do que o salário no órgão público”, conta Anna.

O empreendedorismo é visto por muitas mulheres como uma oportunidade de renda, visto que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 54,6% das mães de 25 a 49 anos estão empregadas. Cerca de 6,5 milhões de brasileiras estão fora do mercado de trabalho.

“Conheço várias mulheres que estão desempregadas e sonham com a liberdade financeira ou apenas ajudar com as despesas de casa. Incentivo elas a serem donas do próprio negócio, sem precisar sacrificar o tempo com os filhos”, explica.

Além de empreendedora, Anna também é mãe de dois filhos pequenos, e segundo ela, eles foram os responsáveis por ela largar a carreira como funcionária pública e se dedicar à aromaterapia.

“O mercado de trabalho não é fácil para mulheres que optam pela maternidade. No meu antigo emprego eu não tinha horários flexíveis e sempre quando chegava em casa os meus filhos já estavam dormindo. Sem mencionar as doenças de trabalho que desenvolvi”, relembra a ex-funcionária pública.

Anna contou ao Mais Anápolis que desenvolveu Lesão por Esforço Repetitivo (Ler), e que conheceu a aromaterapia quando procurava por tratamentos que aliviassem a dor que sentia diariamente.

“Eu tomava muitos remédios e até injeções para conseguir conviver com a dor, mas quando experimentei os óleos e senti o resultado no meu próprio corpo, decidi que queria que todos conhecessem esse tipo de terapia”, relata a aromaterapeuta.

A empresária lidera uma rede com mais de 200 pessoas e incentiva ainda a formalização da atividade por meio do registro MEI.