Na Alego, Fávaro diz a produtores goianos que taxa de juros impediu maior crédito no Plano Safra
Fala ocorreu durante encontro liderado pelo senador Jorge Kajuru
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD) pregou diálogo com o setor produtivo e agropecuário nesta sexta-feira (28/07) e endossou as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) as taxas de juros ao pontuar que, com a Selic a 13,75% impediu que o Governo Federal disponibilizasse um crédito maior ao Plano Safra – “que é o maior da história”, pontuou.
A fala ocorreu na manhã desta sexta-feira (28) durante encontro liderado pelo senador Jorge Kajuru (PSB) e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB). Do Japão, Fávaro participou do evento de maneira remota. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) também esteve presente à mesa e pediu para que o ministro da Indústria e Comércio fizesse a interlocução de pautas, especialmente com o Governo Federal.
Sem citar o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, Fávaro não poupou críticas às políticas monetárias. “A taxa de juros exorbitante impediu que fizéssemos um Plano Safra ainda maior. Se tivéssemos uma taxa de juros um pouco mais compatível o Plano Safra seria ainda maior e os produtores seriam ainda mais competitivos”, salientou.
Ciente que estava diante de um público predominantemente bolsonarista, Fávaro pregou respeito e diálogo ao setor. Mas disse que o período eleitoral passou. Era hora de virar a página e partir para a conversa. “As eleições acabaram no dia 30 de novembro. Todos homens e mulheres, produtores rurais e produtoras, que tiveram o direito democrático de escolherem seus representantes e agora querem olhar para frente e buscar um Brasil melhor e eficiente. Tenham no nosso governo, um governo do diálogo e da eficiência.”, destacou.