18 ANOS DEPOIS

Novo Hospital das Clínicas será inaugurado em março de 2020

Após quase 18 anos de construção, o novo Hospital das Clínicas (HC) de Goiânia entrará…

O paciente transferido de Manaus para Goiânia com Covid-19 teve falência múltipla dos órgãos e parada respiratória, no Hospital das Clínicas.(Foto: Divulgação/UFG)

Após quase 18 anos de construção, o novo Hospital das Clínicas (HC) de Goiânia entrará em funcionamento a partir de março de 2020. As obras do prédio começaram em 2002 e foram concluídas em dezembro deste ano. Segundo a Universidade Federal de Goiás (UFG), o novo HC será o maior hospital de uma universidade federal brasileira. São 20 andares, 600 leitos e 120 leitos de UTI, em uma área de mais de 44 mil m².

Mais de R$ 150 milhões foram disponibilizados para a obra, construída na mesma quadra da atual sede, que passará a servir como pronto-socorro. Parte destes recursos foram alocados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e R$ 130 milhões são provenientes da alocação de recursos de emendas de bancada, do conjunto de deputados e senadores goianos no Congresso Nacional.

Um dos andares do novo HC será destinado à maternidade, com capacidade de atendimento à gestante de alto risco, equipado com UTI neonatal e centro obstétrico. Outro andar será exclusivo para a internação de pacientes transplantados. Já os demais pavimentos vão abrigar centros cirúrgicos, UTI e estruturas de apoio ao funcionamento da unidade.

Segundo a assessoria da UFG, a previsão é que o novo HC seja inaugurado na primeira quinzena de março, pois a mudança de aparelhos e equipamentos pode levar cerca de dois a três meses. Entre os equipamentos já adquiridos estão incubadoras neonatais, mesas cirúrgicas, torres para endoscopia e mesas cirúrgicas.

Novo Hospital das Clínicas será inaugurado em março de 2020

Previsão é que o novo Hospital das clínicas seja inaugurado na primeira quinzena de março (Foto: Divulgação/UFG)

Obras do Hospital das Clínicas

Desde que foi iniciada, a construção do novo hospital foi paralisada diversas vezes. Em junho de 2017, a empresa que ganhou a licitação para realizar a última etapa da obra suspendeu o serviço por falta de pagamento e demitiu mais de 200 funcionários.

À época, a UFG informou por meio de nota que fazia todos os esforços para concluir a nova unidade do HC. No texto, a universidade disse que parte do recurso investido é proveniente de emendas de bancada, do conjunto de deputados e senadores goianos no Congresso Nacional, e cabe à UFG solicitar o recurso de emendas junto ao Ministério da Educação (MEC) após a liquidação das notas fiscais, o que vem sendo feito desde janeiro deste ano.