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Número de mortes por Covid em 2021 se aproxima do total de vítimas de 2020, em Goiás

O ano de 2021 está próximo de registrar mais um recorde negativo com relação à…

Prioridade para coveiros e agentes funerários na vacinação também está na pauta
Prioridade para coveiros e agentes funerários na vacinação também está na pauta (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O ano de 2021 está próximo de registrar mais um recorde negativo com relação à Covid-19 em Goiás. Isso porque o número de óbitos do mencionado ano deve superar as mortes registradas em todo o ano passado. Entre janeiro e abril de 2021, as cidades goianas tiveram 7.165 vidas ceifadas pela doença. Ao longo de 2020, 7.345 pessoas morreram em decorrência das complicações do coronavírus, segundo dados da Secretaria da Saúde (SES-GO).

Ao todo, Goiás já possui 14.510 óbitos causados pela Covid-19. A maior quantidade refere-se a homens, gênero em que foram registrados 8.275 (57.03%) mortes. Por outro lado, 6.235 (42.97%) mulheres morreram por conta da doença.

A faixa etária mais afetada é a com pessoas entre 70 e 79 anos, com 3.555 dos registros. Em seguida, estão as vítimas entre 60 e 69 anos (3.496); mais de 80 anos (3.050) e entre 50 e 59 anos (2.265). As menores ocorrências de óbitos são em pessoas com idade entre 10 e 14 anos, com 8 mortes; menores que 10 anos (13) e entre 15 e 19 anos, com 17 óbitos desde o início da pandemia.

De acordo com a SES, a 2ª onda da Covid-19 tem sido mais letal do que a 1ª, registrada em agosto de 2020. Março de 2021 foi considerado o pior mês da pandemia até o momento. A semana mais mortífera da doença ocorreu no mencionado mês, quando o coronavírus causou a morte de 856 pessoas, entre os dias 14 e 20.

Até então, o maior número de óbitos registrados em uma única semana havia sido de 423, no final de agosto de 2020 – mês considerado como o pico da primeira onda da Covid-19 no território goiano.

Ainda segundo a SES, Goiás já possui 538.836 casos acumulados da doença. Deste número, 514.075 pessoas já se recuperaram. Outros 434.551 casos suspeitos estão em investigação.