GOIÁS

Número de queimadas em Goiás cai 8,5% em comparação com 2019

Dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros mostram que a incidência de queimadas em Goiás diminuiu…

O período de estiagem chegou e incêndios são mais comuns nesta época do ano

Dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros mostram que a incidência de queimadas em Goiás diminuiu 8,55% se comparado ao mês de julho de 2019, e 1,89% se comparado a junho deste ano.

Em julho deste ano os incêndios diminuíram em 8,55%, já que em 2019, foram 1.647 mil casos de incêndio e 1.035 mil neste ano.

De acordo com as estatísticas de incêndio florestal do Corpo de Bombeiros, em 2019 a corporação atendeu 85 ocorrências de queimada em março, 128 em abril e 473 em maio. Já em 2020, foram 125 casos em março, 165 em abril e 593 em maio. Ou seja: no terceiro, quarto e quinto mês de 2020, houve 197 ocorrências de incêndio a mais em comparação com igual período do ano passado.

Porém nos meses 6 e 7 deste ano, os números caíram em comparação a 2019. Em junho do ano passado, foram 1.389 mil focos de queimada; em 2020, 1.171 mil.

O Corpo de Bombeiros também diz que 99% dos focos de incêndio em Goiás são causados por ação do homem.

Confira a tabela com os dados do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás:

 

Conforme Tenente Coronel Fernando Caramaschi, 99% dos focos de incêndios são causados pela própria população quando vão atear fogo em lotes baldios ou após juntar folhas caídas de árvores para queimá-las, essa ação é chamada de fogo controlado.

O coronel disse também que devido ao aumento dos ventos neste época do ano, ao praticar essa ação o fogo pode se alastrar e atingir casas, fazendas e até mesmo áreas de preservação ambiental. Já que os incêndios geralmente são praticados perto destes locais.

Ele também ressalta a importância de não praticar essa ação durante o momento em que estamos vivenciando “o fogo piora a qualidade do ar e, isso deve ser preservado devido a pandemia do coronavírus, que é uma doença que atinge o sistema respiratório”.

Ainda segundo o bombeiro, mesmo com a diminuição dos casos, o monitoramento continua para que as queimadas sejam cada vez mais evitadas.

*Laylla Alves é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira