Saúde

Odontologistas reclamam de atrasos em pagamentos do Imas

Um grupo de odontologistas fez um protesto nesta terça-feira (14) em frente ao Instituto de…

Um grupo de odontologistas fez um protesto nesta terça-feira (14) em frente ao Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). Os manifestantes pediram a regularização dos pagamentos dos profissionais que atendem servidores da Prefeitura de Goiânia pelo plano de saúde.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), José Milhomem, em alguns casos o atraso chega a oito meses. “O problema existe desde a gestão do Paulo Garcia. Quando o Iris assumiu, nos prometeram que ficaria em dia. Mas em março voltou a atrasar novamente”, explica o presidente.

Milhomem afirma que na próxima semana os profissionais irão se reunir em assembleia e vão votar sobre uma paralisação nos serviços prestados ao Imas. “A Prefeitura está descontando o pagamento aos profissionais da folha de pagamento dos servidores, mas nós não estamos recebemos. Para onde está indo o dinheiro?”, questionou o presidente.

Ainda segundo Milhomem, 34 odontologistas estão com o pagamento atrasado desde março. Outros profissionais também estão com faturas em aberto, mas com menos tempo.

Em entrevista ao Mais Goiás, o presidente do Imas, Sebastião Peixoto, confirmou que existe uma dívida de aproximadamente R$ 400 mil com estes profissionais. “Isso aconteceu porque uma gerente do Imas, sem a minha autorização, estava liberando que estes profissionais atendessem mais pacientes do que era permitido no teto previsto em contrato”, disse o presidente.

A funcionária citada, explica Peixoto, será demitida e o Imas realizará todos os pagamentos até o dia 10 de dezembro. “Os odontologistas ligavam para ela e pediam para liberar mais atendimentos. Isso está errado. Mas como eles prestaram o serviço, vão receber”, afirmou o presidente.

Peixoto disse ainda que apenas 22 odontologistas estão com pagamento atrasado na Prefeitura há oito meses. Na maior parte dos casos, diz o presidente, o atraso acontece por problemas de documentação.