Tragédias

Oito pessoas morreram em acidentes de trânsito em Goiânia nesta semana

Oito pessoas morreram em Goiânia nesta semana vítimas de acidentes de trânsito. O dado foi…

Oito pessoas morreram em Goiânia nesta semana vítimas de acidentes de trânsito. O dado foi divulgado pela Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict). Do total, três pessoas foram vítimas de atropelamento e cinco estavam em motos.

Levantamento da Secretaria Municipal de Trânsito Transporte e Mobilidade (SMT) aponta que aconteceram outros 56 acidentes nesta semana na Capital sem vítimas fatais.

De acordo com a titular da Dict, Nilda Andrade, o número é atípico. Nos acidentes desta semana, quatro condutores que estavam envolvidos fugiram sem prestar socorro, mas todos já foram identificados e ouvidos. “O número é mais alto do os registros de outras semanas. Em relação aos motoristas, nunca é possível prever qual vai ser a reação deles”, afirma a delegada.

Uma das vítimas foi o personal trainer Jannos de Jesus Alves de Souza, de 37 anos, que morreu nessa quinta-feira (23) após a moto que conduzia bater na traseira de um carro na BR-153, sentido Anápolis/Aparecida de Goiânia, próximo ao Estádio Serra Dourada.

Jannos era casado e tinha uma filha. Ele trabalhava como personal trainer há cerca de 15 anos e o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, era um de seus clientes. O acidente aconteceu quando o carro seguia pela faixa da direita da rodovia quando diminuiu a velocidade bruscamente. Jannos estava em uma moto logo atrás e não conseguiu parar a tempo. Ele morreu no local.

Lei

O Código de Trânsito Brasileiro determina que se o condutor permanecer no local do acidente, acionar socorro e sinalizar o local para proteger a vítima, não poderá ser preso em flagrante. Se ele fugir do local, a pena em caso de homicídio aumenta em 50%, passando de quatro para cinco anos de prisão.

Ainda de acordo com a norma, se a investigação apontar que o condutor que evadiu do local não foi responsável pelo acidente, ele não será processado pela morte, mas pelo crime de omissão de socorro.