PC/Decar

Operação em Luziânia termina com prisão de quadrilha especializada em roubo de cargas

Treze pessoas foram presas em uma nova operação da Polícia Civil deflagrada na tarde de…

Treze pessoas foram presas em uma nova operação da Polícia Civil deflagrada na tarde de quinta-feira (25). Batizada de Apocalipse XXVII, a iniciativa realizou prisões por roubo, uso de arma de fogo, restrição de liberdade, organização criminosa e receptação qualificada. Eles são suspeitos de causar prejuízos que juntos ultrapassam R$ 5 milhões.

Após seis meses de investigação, o final da operação foi antecipado, já que os bandidos realizaram um novo roubo na noite de quarta-feira (24), no Distrito Federal (DF). Na oportunidade, eles levaram um carregamento de frango congelado. Flagrados pela polícia, houve troca de tiros e o motorista do caminhão foi libertado.

Parte dos detidos (Foto: divulgação/PC)

Para que o objetivo fosse cumprindo, as equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) chegaram a ficar cerca de 20 horas de tocaia em uma propriedade rural em Luziânia. O local, segundo a polícia, era utilizado pela quadrilha para estocar carregamentos de gêneros alimentícios roubados no Entorno e no Distrito Federal (DF).

Campana

De acordo com o delegado Alexandre Bruno de Barros, da Decar, a carga foi roubada às 22h daquele dia. Assim que souberam da atividade criminosa, policiais se deslocaram para o município com a intensão de flagrar os bandidos. “As investigações já estavam avançadas e já havíamos identificado seis dos criminosos, os quais seriam articuladores do esquema. Chegamos de madrugada, observamos que desceram com o motorista e carregamento. Esperamos amanhecer e deflagramos a operação”.

Nesse momento, houve troca de tiros e sem que ninguém fosse ferido, nove pessoas acabaram presas. “Libertamos o motorista e ainda prendemos mais quatro pessoas que chegaram depois para comprar a carga. Delimitamos os responsáveis pelo roubo, pela fazenda e pela receptação das 23 toneladas de frango congelado”, observa. Segundo Barros, nos seis meses de apuração, pelo menos oito cargas haviam sido descarregadas na fazenda, somando um prejuízo de R$ 5 milhões.

Reprimidos

Dentro da chácara, os policiais encontraram, além da carga roubada em Brasília, outros produtos. “Nosso próximo passo agora é solicitar a prisão de pelo menos 10 receptadores já identificados, entre eles, proprietários de grandes supermercados em Goiás e também no Distrito Federal”, pontuou o delegado. Para ele, o fato que mais chamou atenção, foi uma afirmação do líder da quadrilha. Segundo ele, o grupo deixou de atuar em Goiás em razão das operações conduzidas no estado pela PC e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Como forma de não atrapalhar as investigações, os nomes dos presos não foram divulgados.